O prêmio Nobel da Paz deste ano foi atribuído à organização japonesa Nihon Hidankyo, reconhecendo seu trabalho no ativismo contra armas nucleares. Essa escolha ressalta a relevância da luta contra a proliferação nuclear, um tema que já foi premiado em dez ocasiões desde 1945, com a primeira honraria concedida em 1959.
Atualmente, o mundo conta com aproximadamente 12.121 ogivas nucleares, sendo que 90% delas estão sob controle dos Estados Unidos e da Rússia. A estratégia de dissuasão, conhecida como “destruição mutuamente garantida”, tem funcionado como um mecanismo de controle, mas a situação global se torna cada vez mais alarmante, especialmente com o fortalecimento militar da China e a postura agressiva de Vladimir Putin.
A retirada de tratados de controle de armas durante a presidência de Donald Trump elevou as tensões e o risco de uma nova corrida armamentista. A Rússia, sob a liderança de Putin, revisou sua doutrina nuclear, enquanto a OTAN considera expandir seu arsenal de armas táticas na Europa. Além disso, a Coreia do Norte continua a ser uma preocupação, com sua retórica provocativa e o avanço em seu programa de armamento nuclear.
A concessão do Nobel à Nihon Hidankyo serve como um importante alerta sobre os riscos associados à aceitação do uso de armas nucleares. A premiação enfatiza a urgência de um diálogo contínuo e efetivo sobre desarmamento, destacando a necessidade de ações concretas para evitar a normalização desse tipo de armamento.
*Reportagem produzida com auxílio de IA
Publicada por Matheus Oliveira
Fonte: Jovem Pan News
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