A seleção da Nigéria ficou presa em aeroporto na Líbia sem comida e rede telefônica por 12 horas. As seleções se enfrentaram na tarde desta segunda-feira (14) pela Copa Africana de Nações, mas o jogo quase não aconteceu.
Porta-voz da equipe, mesmo que estivesse sem o elenco, o atacante Osimhen mostrou apoio aos colegas e revelou o descaso das autoridades. A intenção da equipe era fazer um protesto contra a situação e não entrar em campo.
“Estou desiludido com o tratamento injusto que os meus irmãos e treinadores estão enfrentando em um aeroporto da Líbia. Ações como esta vão contra o espírito esportivo. Deixo o meu apoio à minha equipe, sei que vão se manter fortes, apesar destes obstáculos”, pontuou o jogador.
O capitão nigeriano, William Troost-Ekong, deu início às denúncias. De acordo com o jogador do Al-Kholood, o voo estava programado para aterrissar em Benghazi, onde seria realizada a partida entre Nigéria e Líbia, válida pela quarta rodada das eliminatórias.
A rota foi alterada sem motivo aparente e a seleção desceu do avião em Al-Bayda, a duas horas do destino final, onde ficou presa. Os jogadores, que ficaram sem acesso a comida e rede de telefones, alegaram que a equipe foi rejeitada por hotéis e que isso fazia parte de um jogo mental do governo libanês.
“Aparentemente, nosso avião está sendo abastecido enquanto falamos e devemos partir para a Nigéria em breve. Obrigado pelo apoio de todos. Nunca trataríamos uma nação convidada para um jogo dessa forma. Erros acontecem, atrasos acontecem. Mas nunca de propósito”, pontuou Troost-Ekong, quando a situação foi resolvida após as denúncias.
A Nigéria venceu a Líbia no confronto desta terça-feira por 1 a 0, com gol de Dele-Bashiru. A equipe é líder do Grupo D com sete pontos na frente de Benin, Ruanda e Líbia, nesta ordem, com classificação encaminhada para a Copa Africana de Nações.
Fonte: Ogol
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