A França passou com sucesso pelo desafio de encarar as ausências de Antoine Griezmann e Kylian Mbappé. Em dois duelos pela Liga das Nações, a seleção comandada por Didier Deschamps dividiu o protagonismo, mudou sua postura conforme o adversário e saiu com duas vitórias convincentes nesta Data Fifa.
No primeiro compromisso, os Bleus contaram com uma boa atuação coletiva e não tiveram dificuldades para cumprir o dever de golear a seleção de Israel, em campo neutro. O quarteto ofensivo formado por Olise, Nkunku, Kolo Muani e Dembélé entendeu a importância de abrir mão das individualidades e ofereceu boas combinações, alternando posições.
Depois da vitória tranquila, a França enfrentou mais um desafio longe de casa e encarou a Bélgica em Bruxelas. O duelo, que valia uma sobrevida para a pressionada seleção dos Diabos Vermelhos, obrigou os Bleus a mudarem sua habitual postura em sacrifício de uma atuação mais eficiente do que empolgante.
Na defesa, Deschamps optou pela mudança apenas na lateral-esquerda, apostando na entrada de Lucas Digne na vaga de Theo Hernández. Já no meio-campo, Camavinga e Olise deram suas funções para Guendouzi e Koné. Enquanto no ataque, Barcola foi testado no lugar de Nkunku, empurrando Kolo Muani para o centro do trio ofensivo.
As mudanças na seleção deixaram a França confusa nos primeiros minutos, sentindo principalmente a ausência de Camavinga. Os Bleus precisaram aceitar a pressão belga durante o começo do duelo até encontrarem um caminho para desafogar.
Na habitual função de Mbappé, Barcola se apresentou como escape interessante e iniciou a mudança de cenário da partida. O atacante do Paris Saint-Germain encontrou nas costas de Debast o caminho para a primeira chance clara da França e da construção do pênalti que resultou na abertura do placar.
Além de Barcola, Kolo Muani também mostrou protagonismo na ausência de Mbappé para chamar a responsabilidade goleadora. Com um gol de pênalti e outro como um autêntico centroavante, o camisa 12 comandou uma atuação eficiente dos franceses em Bruxelas.
Com uma jovem e talentosa geração nas mãos, Didier Deschamps tenta reencontrar uma identidade para os Bleus em meio a aposentadoria de Griezmann e as polêmicas de Mbappé. Praticamente classificada na Liga das Nações, a França ainda persegue a Itália em busca da recuperação do avanço com a liderança do Grupo 2.
Fonte: Ogol
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