20 anos e oito prêmios de melhor do mundo depois, Lionel Messi segue fazendo história no futebol. O craque, que comemora nesta quarta-feira o seu 20º aniversário de estreia profissional, continua com números espetaculares e igualou marca do seu eterno rival, Cristiano Ronaldo.
Na vitória por 6 a 0 contra a Bolívia, nesta terça-feira, Messi marcou três gols e deu duas assistências. Os números já são incríveis, mas o recorde é ainda mais impressionante: esta foi a décima vez que o argentino marcou três vezes por seu país, empatando com CR7 entre os jogadores com mais hat-tricks por seleções na história do futebol.
Messi também se isolou na segunda posição da lista dos jogadores com mais gols por seleções, ultrapassando os 109 do iraniano Ali Daei. Agora com 112, o camisa 10 está atrás apenas de Cristiano Ronaldo, mas o português também segue em alto nível, tendo marcado seu 133º gol também nesta semana.
Os feitos aconteceram exatamente um dia antes do aniversário da estreia de Messi como profissional. No dia 16 de outubro 2004, contra o Espanyol, um jovem argentino que despontava em La Masia entrava em campo pela primeira vez numa partida oficial. Aos 38 minutos, o autor do gol do jogo, Deco, saia de campo para dar lugar a Lionel Messi. Muitos não sabiam, mas foi ali que a história do futebol começou a mudar para sempre.
Os três gols e as duas assistências contra a Bolívia são apenas parte de um ano muito bom de Messi. O argentino já deixou para trás o número de participações em gol de 2023, com bem menos jogos. No ano passado, o jogador do Inter Miami fez 28 gols e deu 12 assistências em 44 jogos, já neste ano, foram 30 partidas disputadas, nas quais marcou 25 vezes e deu 16 passes para gol, contabilizando jogos pelo clube e pela seleção.
Devido à sua boa fase, os argentinos estão com a expectativa de que o craque possa jogar a Copa de 2026, nos Estados Unidos. Na saída de campo contra a Bolívia, Messi comentou sobre a possibilidade de se aposentar da seleção e alimentou as esperanças do país em contar com o jogador, que já disputou cinco edições e detém o recorde de mais partidas na história da competição.
“A verdade é que não coloquei data ou prazo (para deixar a seleção). É desfrutar de tudo isso, como me recebem me emociona, mais do que nunca estar aqui e sentir o carinho das pessoas no que podem ser os últimos. Agora tenho o final da temporada, pensar em fazer uma boa pré-temporada que não consegui fazer na última, viajamos muito, que era o que precisava o clube (Inter Miami) naquele momento, mas não foi uma boa temporada”, disse.
Fonte: Ogol
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