O penúltimo debate antes do segundo turno da eleição municipal em São Paulo, que ocorreu entre Ricardo Nunes (MDB) e Guilherme Boulos (PSOL), foi marcado por intensas trocas de acusações e uma escassez de propostas concretas. Durante o confronto, Nunes fez sérias alegações contra Boulos, mencionando supostas invasões de propriedades e um histórico problemático com a justiça. Por sua vez, Boulos acusou Nunes de estar envolvido em corrupção e de não ser transparente em relação às suas contas bancárias. No que diz respeito às propostas apresentadas, Boulos destacou a necessidade de um estudo para o aterramento de fios elétricos na cidade, além de defender a reestatização do serviço funerário.
Nunes, por outro lado, prometeu expandir o sistema de câmeras inteligentes e oferecer cursos voltados para empreendedores, buscando assim melhorar a segurança e fomentar o desenvolvimento econômico. O debate também trouxe à tona um incidente ocorrido em 1996, no qual Nunes foi acusado de disparar tiros em frente a uma boate. Boulos aproveitou a oportunidade para questionar a integridade do adversário, que atualmente enfrenta investigações da Polícia Federal por suposto desvio de verbas destinadas a creches. Outro ponto de discussão foi o apagão que afetou São Paulo em outubro. Boulos responsabilizou Nunes pela situação, enquanto o candidato do MDB atribuiu a culpa ao governo federal. Nunes afirmou que se sentia seguro em algumas áreas do centro da cidade, enquanto Boulos criticou a falta de responsabilidade do atual prefeito em relação aos problemas enfrentados pela população.
*Reportagem produzida com auxílio de IA
Publicado por Marcelo Seoane
Fonte: Jovem Pan News
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