Terça-feira, Fevereiro 25, 2025
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Cinco desembargadores do TJ-MS são afastados em investigação sobre corrupção e venda de sentenças

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Operação conduzida pelo STJ determina uso de tornozeleira e afastamento de 180 dias dos magistrados

Nesta quinta-feira (24), cinco desembargadores do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJ-MS) foram afastados por 180 dias, em meio a uma investigação sobre corrupção e venda de sentenças. Entre os afastados está o presidente do TJ-MS, Sérgio Fernandes Martins. A decisão foi proferida pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), que também autorizou a Polícia Federal, com apoio da Receita Federal, a cumprir 44 mandados de busca e apreensão contra magistrados, servidores públicos, advogados e empresários suspeitos de envolvimento no esquema.

Além de Sérgio Martins, foram afastados os desembargadores Vladimir Abreu da Silva, Alexandre Aguiar Bastos, Sideni Soncini Pimentel e Marco José de Brito Rodrigues. Também foram atingidos pela decisão o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, Osmar Domingues Jeronymo, e seu sobrinho, Danillo Moya Jeronymo, servidor do TJ-MS.

As investigações apontam indícios de crimes como lavagem de dinheiro, extorsão, falsificação e formação de organização criminosa. A operação, batizada de “Ultima Ratio”, resulta de três anos de apurações pela Polícia Federal.

Os magistrados afastados estão obrigados a usar tornozeleira eletrônica, além de serem proibidos de acessar órgãos públicos e de se comunicar com outros investigados. As buscas estão sendo realizadas em Campo Grande, Brasília, São Paulo e Cuiabá.

Até o momento, o Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul não se pronunciou oficialmente sobre o caso.

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