A Rússia anunciou a realização de novos exercícios com suas forças de dissuasão nuclear estratégica, sob a supervisão do presidente Vladimir Putin. Durante esses exercícios, o líder russo mencionou a possibilidade de empregar armas nucleares no contexto do conflito com a Ucrânia. O Ministério da Defesa do país declarou que os objetivos das manobras foram “plenamente cumpridos”, incluindo o lançamento de mísseis balísticos e de cruzeiro, além de simulações de um ataque nuclear em resposta a um ataque inimigo. Putin ressaltou que o uso de armamentos nucleares deve ser considerado uma “medida excepcional” para a Rússia. No entanto, ele também sublinhou a necessidade de manter forças estratégicas modernas sempre prontas para ação, especialmente diante do aumento das tensões geopolíticas.
Em maio, o presidente já havia ordenado exercícios semelhantes com tropas posicionadas nas proximidades da Ucrânia. Além disso, no final de setembro, a Rússia sugeriu uma revisão de sua doutrina nuclear. Essa proposta inclui a consideração de uma “agressão contra a Rússia por um país não nuclear, mas com o apoio de uma nação nuclear” como um “ataque conjunto”. Essa declaração faz referência à Ucrânia e seus aliados ocidentais, indicando uma nova abordagem nas estratégias de defesa do país. Esses desenvolvimentos refletem a crescente preocupação da Rússia com a segurança nacional e a dinâmica do conflito com a Ucrânia.
Publicado por Sarah Paula
*Reportagem produzida com auxílio de IA
Fonte: Jovem Pan News
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