A recente proposta de redução da jornada de trabalho de 44 para 36 horas semanais, sem corte salarial, apresentada pela deputada Érica Hilton do PSOL, tem gerado intensas discussões no cenário político e econômico brasileiro. A iniciativa, que ainda está em fase de coleta de assinaturas, já conquistou grande repercussão nas redes sociais, dividindo opiniões entre apoiadores e críticos. A deputada argumenta que a medida poderia aumentar o bem-estar dos empregados, proporcionando-lhes mais tempo livre, além de abrir novas vagas de emprego para jovens.
Por outro lado, a Confederação Nacional do Comércio (CNC) manifestou-se contrária à proposta, destacando preocupações com o impacto econômico que a medida poderia causar. Segundo a entidade, a redução da jornada sem corte salarial resultaria em um aumento significativo dos custos operacionais das empresas, especialmente no setor de mão de obra intensiva. A Confederação defende que tais decisões devem ser tratadas individualmente em cada setor, ao invés de serem aplicadas como uma regra única, temendo que a necessidade de contratar mais trabalhadores para cobrir a redução de horas acabe por elevar os preços dos produtos ao consumidor.
A proposta de emenda à constituição surgiu de um movimento nas redes sociais chamado “Vida Além do Trabalho“, que busca promover um equilíbrio saudável entre vida profissional e pessoal. No entanto, a viabilidade econômica da medida é uma preocupação central, especialmente em um país como o Brasil, onde a maioria dos empregos é gerada por pequenas empresas. A discussão se concentra na necessidade de encontrar um equilíbrio que não resulte em aumento do desemprego ou em um decréscimo da atividade econômica, considerando as particularidades do mercado de trabalho brasileiro.
Com informações de Iasmyn Nascimento
Reportagem produzida com auxílio de IA
Fonte: Jovem Pan News
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