Durante a abertura da COP 29, no Azerbaijão, o enviado especial dos Estados Unidos para questões climáticas, John Podesta, assegurou que o país continuará a combater o aquecimento global, mesmo sob o novo governo de Donald Trump. Esta declaração surge em meio a preocupações sobre as promessas do presidente eleito de abandonar a cooperação internacional e expandir a produção de combustíveis fósseis. Podesta enfatizou que, apesar dessas promessas, várias forças dentro dos Estados Unidos continuarão a impulsionar a transição para energias limpas.
O enviado especial destacou a importância da Lei de Redução da Inflação, uma legislação aprovada durante a administração de Joe Biden, que oferece bilhões de dólares em subsídios para energias renováveis, como solar e eólica. Ele ressaltou que, mesmo que Trump tente revogar essa lei, tal ação exigiria um ato do Congresso, o que pode ser difícil devido ao apoio de alguns legisladores republicanos. Além disso, o papel dos governos estaduais será crucial, já que muitos Estados possuem regulamentações próprias para reduzir as emissões de carbono, o que pode servir como um contrapeso às políticas federais.
Entretanto, as consequências de uma postura menos ambiciosa dos Estados Unidos em relação ao clima podem ser sentidas globalmente. Há forte expectativa de mudança na postura norte-americana porque, no primeiro mandato, Trump retirou o país do Acordo de Paris. Essa ação gerou preocupações sobre o comprometimento dos EUA com os esforços globais de combate às mudanças climáticas. Ainda há incerteza sobre o que ocorrerá no segundo mandato, mas há sinais de que Trump pode adotar uma postura menos polêmica internacionalmente, focando mais nos interesses locais dos Estados Unidos.
*Com informações de Eliseu Caetano
*Reportagem produzida com auxílio de IA
Fonte: Jovem Pan News
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