O general Mário Fernandes, preso nesta terça-feira (19), é considerado pela Polícia Federal como o idealizador de um plano para assassinar o ministro do STF Alexandre de Moraes, além do presidente Lula e seu vice, Geraldo Alckmin. As investigações revelaram que, em 9 de novembro de 2022, Fernandes imprimiu o projeto no Palácio do Planalto antes de se dirigir ao Palácio da Alvorada. O plano, que recebeu o nome de “Punhal Verde e Amarelo”, incluía o uso de metralhadoras, explosivos e até envenenamento. A operação da PF, que teve autorização de Moraes, focou em um general da reserva, um policial federal e militares com experiência em forças especiais, todos suspeitos de fazer parte de uma organização criminosa que planejava um golpe de Estado em 2022.
Durante as investigações, a PF também descobriu um documento que detalhava um esquema para sequestrar Moraes, contendo informações sobre sua segurança e rotas que costumava percorrer. Além disso, Fernandes criou uma minuta para a formação de um Gabinete de Gestão de Crise, que teria a função de gerenciar a situação após a execução do plano. Este gabinete seria liderado pelo então ministro do GSI, general Heleno, e contaria com a participação de outros oficiais de alta patente.
O deputado federal Eduardo Pazuello, que foi ministro da Saúde durante o governo Bolsonaro, informou que Fernandes foi afastado de seu cargo ao ser identificado como inapto para exercer funções públicas. Pazuello declarou que soube da prisão de Fernandes pela mídia e reafirmou sua confiança nas instituições do país, destacando a importância da legalidade e da ordem.
*Reportagem produzida com auxílio de IA
Publicado por Luisa dos Santos
Fonte: Jovem Pan News
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