O tenente-coronel Mauro Cid, que atuou como ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, compareceu novamente à Polícia Federal para prestar depoimento. A investigação se intensificou após a prisão de quatro militares e um policial federal na manhã desta terça-feira (19), suspeitos de estarem envolvidos em um plano para assassinar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Durante a investigação, a Polícia Federal conseguiu recuperar dados que haviam sido deletados de dispositivos eletrônicos pertencentes a Cid. Essas informações serão fundamentais para que os investigadores possam confrontá-lo sobre possíveis omissões em sua colaboração premiada, que segue sendo reavaliada. A defesa de Cid declarou que ele está disposto a esclarecer quaisquer questionamentos. “Sempre esteve à disposição da Justiça, respondendo a tudo que lhe perguntado. Se ainda há algo a ser esclarecido, ele o fará, com toda presteza”, afirmaram.
Os dados recuperados foram acessados através de um software israelense especializado. De acordo com a Polícia Federal, essa nova evidência atrasou a finalização do inquérito que investiga uma suposta conspiração golpista que teria sido planejada no Palácio do Planalto no final de 2022. Além disso, a operação também busca investigar se Jair Bolsonaro utilizou ministérios e outras instituições públicas para tentar permanecer no poder e obstruir a posse de Lula. Cid, que havia assinado um acordo de colaboração com a PF dado o aval do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, posteriormente se manifestou contra sua própria colaboração, alegando ter sido coagido. Em seguida, ele foi detido novamente por tentar interferir nas investigações, mas foi liberado após dois meses.
*Reportagem produzida com auxílio de IA
Publicado por Victor Trovão
Fonte: Jovem Pan News
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