Nesta quarta-feira (20), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva receberá em Brasília o líder chinês, Xi Jinping. A visita inclui uma série de compromissos, como reuniões, a assinatura de acordos, uma declaração à imprensa e um almoço. Para a noite, está programado um jantar em homenagem ao presidente da China, que se destaca como o principal parceiro comercial do Brasil. A relação comercial entre Brasil e China teve um crescimento notável nas últimas duas décadas. Desde 2003, a troca de mercadorias entre os dois países saltou de US$ 6,6 bilhões para impressionantes US$ 157,5 bilhões em 2023.
Até o mês de outubro deste ano, o comércio bilateral já havia alcançado US$ 136,35 bilhões. Em 2022, as exportações brasileiras para a China foram três vezes superiores às destinadas aos Estados Unidos, que ocupa a segunda posição nesse ranking. O início da relação comercial remonta a 1974, mas foi nas últimas duas décadas que ela se intensificou, impulsionada pelo crescimento econômico da China e pela crescente demanda por alimentos. O Brasil exporta principalmente soja, minério de ferro e petróleo para a China, enquanto os principais produtos importados incluem semicondutores e peças.
Nos últimos anos, a importação de veículos chineses, especialmente carros elétricos, teve um aumento significativo no Brasil. Especialistas acreditam que as exportações brasileiras para a China continuarão a crescer, embora a relação seja vista como desigual, com o Brasil enviando predominantemente commodities.
Além do comércio, a China se posiciona como o oitavo maior investidor no Brasil, com um total de US$ 37 bilhões até junho de 2023, sendo que US$ 14 bilhões desse montante estão alocados no setor de energia. A parceria entre os dois países também se estende ao campo acadêmico, com colaborações em pesquisa e em questões relevantes, como mudanças climáticas e a erradicação da pobreza.
*Reportagem produzida com auxílio de IA
Publicado por Fernando Dias
Fonte: Jovem Pan News
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