O ex-presidente Michel Temer, do MDB, fez uma analogia entre os eventos de 8 de Janeiro, considerados golpistas, e as manifestações que ocorreram durante seu mandato contra a reforma da Previdência. Em um evento realizado em São Paulo, ele recordou que, na época, as centrais sindicais mobilizaram protestos que culminaram em incêndios e tentativas de invasão ao Congresso Nacional. Durante sua fala, Temer revelou que, após algumas horas de tumulto, um dos ministros presentes sugeriu a convocação das Forças Armadas para restaurar a ordem.
“Seis horas [da tarde] terminou tudo. Houve noticiário à noite e no dia seguinte de manhã. Mas, quando deu meio-dia, a imprensa me entrevistou, e eu disse: se o episódio é de ontem, ontem é passado. Eu não falo do passado, vou falar do futuro” disse o ex-presidente, que também traçou um paralelo entre a política brasileira e a do Reino Unido, observando que, no Brasil, há uma tendência de destruir adversários políticos em vez de buscar a governabilidade. Essa abordagem, segundo ele, prejudica o ambiente democrático e a capacidade de diálogo entre diferentes grupos.
Em relação ao indiciamento do ex-presidente Jair Bolsonaro e as alegações de planos de assassinato contra figuras políticas, Temer minimizou as ameaças à democracia. Ele argumentou que as tentativas de golpe carecem de apoio institucional das Forças Armadas, sendo sustentadas apenas por alguns indivíduos isolados.
*Reportagem produzida com auxílio de IA
Publicado por Fernando Dias
Fonte: Jovem Pan News
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