Proposta de baixar idade mínima para 18 anos encontra resistência do governo ucraniano
Os Estados Unidos têm intensificado esforços para que a Ucrânia reduza a idade mínima de recrutamento militar de 25 para 18 anos, em resposta à escassez de efetivos enfrentada pelo país no conflito contra a Rússia. A proposta visa compensar as perdas no campo de batalha e enfrentar o crescimento das forças russas.
Escassez de soldados e pressão internacional
Um alto funcionário do governo americano destacou que a Ucrânia necessita de cerca de 160 mil soldados, número considerado insuficiente pelos EUA. Apesar disso, o presidente ucraniano, Volodimir Zelenski, mantém sua posição contra a mudança, citando preocupações demográficas e enfatizando que não há planos para alterar a idade de mobilização.
Contexto do conflito
As dificuldades enfrentadas pela Ucrânia também estão relacionadas à demora no envio de armamentos pelos aliados ocidentais, dificultando o treinamento e a preparação das tropas. A vice-primeira-ministra Olha Stefanishina reforçou a necessidade de mais apoio internacional, com foco em treinamento e fornecimento de equipamentos, como alternativa à ampliação do recrutamento.
Avanços russos e reforços estrangeiros
Enquanto isso, as forças russas avançam rapidamente em áreas estratégicas, agora fortalecidas por soldados da Coreia do Norte. A situação eleva a urgência de soluções tanto em termos de mobilização quanto de cooperação internacional.
A decisão sobre mudanças no recrutamento militar permanece um ponto de tensão entre Kiev e seus aliados, refletindo os desafios logísticos e diplomáticos enfrentados pela Ucrânia no atual cenário de guerra.
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