Leverkusen mostra paciência para destravar a defesa da Inter e vence no apagar das luzes

O Bayer Leverkusen conseguiu algo que ninguém ainda havia feito nesta Liga dos Campeões: destravar a defesa da Internazionale. Pela sexta rodada, o time de Xabi Alonso mostrou paciência para dominar a partida e aproveitar uma das poucas oportunidades, aos 45 minutos do segundo tempo, para arrancar uma vitória magra por 1 a 0.

A vitória fez o time alemão superar o rival nerazzurri na tabela da Champions, pulando para a vice-liderança com 13 pontos. Para a Inter, a derrota significou a perda de duas posições, caindo para quarto, com a mesma pontuação.

O duelo entre Xabi Alonso e Simone Inzaghi, na beira do gramado, apresentou um confronto estudado, cauteloso e de poucos espaços na BayArena. Em casa, os Farmacêuticos assumiram a responsabilidade por controlar a posse de bola, mas enfrentaram uma defesa sólida, com poucos espaços oferecidos.

Logo cedo, Frimpong tabelou na ponta e cruzou para Nathan Tella acertar o poste de Sommer. O lance, aos três minutos, indicou uma partida aberta, mas não foi correspondido ao longo do primeiro tempo.

Sem nenhum gol sofrido nesta Liga dos Campeões, a defesa nerazzurri impediu a aproximação do Leverkusen e ofereceu apenas os espaços para arremate de longa distância. Nas poucas chegadas dentro da área italiana, os Farmacêuticos levaram perigo com Palácios e Wirtz.

Embora a disciplina implacável na defesa, a Inter também produziu ofensivamente e buscou inaugurar o placar ainda no primeiro tempo. Aproveitando o terreno vazio pelas pontas, o time italiano construiu boas chegadas com finalizações de Bastoni e Frattesi.

Na reta final, o Bayer aumentou a velocidade da sua troca de passes e conseguiu envolver a defesa visitante. Apesar do volume ofensivo, os alemães não conseguiram traduzir em chances e levaram o empate zerado para o intervalo.

No segundo tempo, Inzaghi apostou na entrada de Dimarco na vaga de Carlos Augusto para aumentar as opções ofensivas da Inter, mas não conseguiu tirar o controle da partida dos pés do Leverkusen.

Paciente e envolvente, os comandados de Xabi Alonso permaneceram dominando as ações ofensivas, controlando o meio-campo e criando as melhores oportunidades. Aos 20, Wirtz achou bom passe pela direita e Frimpong bateu cruzado, desperdiçando mais uma boa chegada.

Enquanto Simone Inzaghi demonstrava insatisfação com a sua equipe e promovia mais três mudanças na equipe antes dos 20 minutos, Xabi Alonso mostrava paciência e confiança no seu setor ofensivo, mantendo o time sem nenhuma substituição até a reta final.

Com um volume ofensivo absoluto no segundo tempo, o time alemão voltou a elevar a velocidade das suas trocas de passe nos minutos finais da partida e iniciou uma blitz no apagar das luzes. Acostumado a decidir jogos nos instantes finais, o Leverkusen martelou a muralha nerazzurri até achar uma brecha.

Aos 45 minutos do segundo tempo, a organização dos Farmacêuticos deu lugar ao abafa e trouxe, enfim, a justiça ao placar. Depois de dois cruzamentos na área, Terrier, que havia acabado de entrar com única mudança de Xabi Alonso, escorou para Makiele estufar as redes com um foguete de dentro da área.

Fonte: Ogol

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