Segunda-feira, Fevereiro 24, 2025
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Rússia anuncia prisão de suspeito pelo assassinato de general em Moscou

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General Kirilov, alvo de sanções internacionais, foi morto em explosão atribuída a forças especiais ucranianas

A Rússia anunciou nesta quarta-feira (18) a prisão de um cidadão uzbeque, nascido em 1995, apontado como principal suspeito pelo assassinato do general Igor Kirilov, comandante das forças de defesa radiológica, química e biológica do exército russo, e de seu assessor, Ilya Polikarpov. A informação foi divulgada pelo Comitê de Investigação russo.

De acordo com as autoridades, o suspeito afirmou, durante o interrogatório, ter sido recrutado por forças especiais ucranianas. Ele teria recebido um artefato explosivo, que foi instalado em um patinete elétrico estacionado próximo à entrada do edifício onde Kirilov residia, em Moscou. O dispositivo foi acionado à distância quando o general e seu assessor deixavam o prédio.

Planejamento detalhado

Segundo o comunicado, o suspeito também utilizou um carro alugado, equipado com uma câmera de vigilância, estacionado nas proximidades do local. O vídeo capturado era transmitido em tempo real para os organizadores do ataque, localizados na cidade de Dnipro, na Ucrânia.

O uzbeque teria recebido a promessa de uma recompensa de 100 mil dólares e a oportunidade de morar em um país europeu, de acordo com seu depoimento às autoridades.

Contexto e repercussão

O general Igor Kirilov, de 54 anos, havia sido sancionado pelo Reino Unido em outubro, acusado de fornecer armas químicas para uso na Ucrânia. Ele é o militar de mais alta patente assassinado desde o início do conflito entre Rússia e Ucrânia, em fevereiro de 2022.

O assassinato foi reivindicado na terça-feira (17) por uma fonte do Serviço de Segurança Ucraniano (SBU), que acusou o general de crimes de guerra. Em resposta, o Kremlin classificou o ataque como um ato de terrorismo.

“Está claro quem ordenou o ato de terrorismo. E mais uma vez está demonstrado que o regime de Kiev não se priva de métodos terroristas”, declarou Dmitri Peskov, porta-voz da presidência russa.

O caso intensifica ainda mais as tensões entre os dois países, com a Rússia prometendo continuar as investigações sobre o ataque.

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