Acidente com Boeing 737 da Jeju Air deixa 179 mortos e levanta questões sobre segurança aérea
No dia 29 de dezembro de 2024, um acidente envolvendo um Boeing 737 da companhia Jeju Air resultou na morte de 179 pessoas na Coreia do Sul. A aeronave havia decolado de Bangkok, na Tailândia, com destino à cidade de Mawan, quando sofreu uma colisão com aves logo após a decolagem. A hipótese de impacto com pássaros ganhou força após a investigação revelar a presença de penas e sangue nos motores do avião.
O piloto emitiu um sinal de emergência relatando o impacto momentos antes do acidente. Acredita-se que a colisão tenha comprometido os motores, levando à perda de controle da aeronave. Em seguida, o avião tentou um pouso de emergência, mas colidiu com uma barreira no final da pista e explodiu. Apenas dois comissários de bordo, que estavam na parte traseira da aeronave, sobreviveram à tragédia.
Investigações em andamento
Embora a colisão com aves seja a principal linha de investigação, as autoridades sul-coreanas estão considerando outras possibilidades, incluindo falhas na manutenção do avião. A Boeing, fabricante do modelo 737, está colaborando com as investigações para determinar se houve negligência ou problemas técnicos que possam ter contribuído para o desastre.
Um relatório formal sobre o acidente deve ser divulgado nas próximas semanas pelo órgão de Aviação Civil da Coreia do Sul, o que poderá esclarecer definitivamente as causas da tragédia.
Um ano marcado por tragédias aéreas
O acidente é um dos mais devastadores de 2024, um ano já impactado por diversos incidentes envolvendo aeronaves. Este evento trágico aumenta a pressão sobre as autoridades e companhias aéreas para reforçar protocolos de segurança e prevenção, especialmente em situações relacionadas a colisões com pássaros e manutenção de aeronaves.
A tragédia reacende debates sobre a segurança aérea global, destacando a importância de avançar em tecnologias e práticas que minimizem riscos em voos comerciais.
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