Segunda-feira, Janeiro 20, 2025
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Ex-prefeita crítica “chororô” e rebate sucessor sobre rombo de R$ 15 milhões

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Ex-gestora afirma que números apresentados pela nova administração não refletem a realidade

A ex-prefeita de Naviraí, Rhaiza Matos (PSDB), rebateu as denúncias feitas pelo atual prefeito, Rodrigo Sacuno (PL), que anunciou um suposto rombo de R$ 15 milhões nas finanças do município. Durante uma live realizada nesta segunda-feira (20), Rhaiza destacou que enfrentou problemas administrativos sem se vitimizar ou responsabilizar gestões anteriores.

“Quando entrei na prefeitura, também assumi restos a pagar do ex-prefeito. E nem por esse motivo me vitimizei, fiz chororô ou fui à imprensa acusar gestores anteriores, como o atual maldosamente fez”, declarou.

Segundo Sacuno, o município foi recebido com R$ 17,2 milhões em dívidas e apenas R$ 2,2 milhões em caixa. Ele destacou que parte desse déficit é referente à retenção de valores descontados de servidores, mas não repassados aos bancos, à Cassems e ao INSS, além de débitos previdenciários de dezembro que não foram pagos nem empenhados.

Em resposta, Rhaiza afirmou que o saldo das contas bancárias da prefeitura ultrapassa os R$ 31 milhões e que as declarações do atual gestor não possuem embasamento técnico ou legal. “O prefeito afirmou que a prefeitura possui débitos de R$ 15 milhões, valor que depois foi alterado para R$ 17 milhões. Esse tipo de afirmação não se sustenta quando confrontado com a realidade dos números”, pontuou.

A ex-prefeita também criticou a declaração de que a arrecadação mensal do município seria de R$ 13 milhões. Segundo ela, a média mensal é de R$ 28 milhões. “Qual é a verdadeira intenção por trás dessas distorções? Desconhecimento da administração pública ou uma tentativa clara de manipular a opinião pública?”, questionou.

Rhaiza ainda ressaltou que sempre prestou contas à Câmara Municipal, mas acusou Rodrigo, que era vereador na época, de não comparecer às audiências para discutir as finanças do município.

Quanto às críticas sobre repasses atrasados à Cassems e à Previdência, a ex-prefeita explicou que esses pagamentos são realizados no mês subsequente, conforme a legislação. “É justamente em janeiro que esses repasses sempre foram realizados de forma regular, conforme as normas que regem a administração pública”, finalizou.

A situação expõe um embate entre as duas gestões e segue repercutindo entre os moradores e políticos da região.

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