Rio Negro, Figueirão e Corguinho têm mais professores que médicos e dependem de políticas estaduais e federais
Os municípios de Rio Negro, Figueirão e Corguinho, os três com os menores PIBs de Mato Grosso do Sul, enfrentam dificuldades em áreas essenciais como saúde e segurança. Apesar de apresentarem números maiores de professores em relação a médicos na rede municipal, o efetivo de segurança é limitado e atua apenas em funções patrimoniais.
Rio Negro: maior população, menores números
Com 4.933 habitantes, Rio Negro, sob a gestão de Henrique Ezoe (PSDB), conta com apenas 4 médicos e 30 professores. A segurança é composta por 14 guardas patrimoniais e um vigilante. O município depende de médicos do Programa Mais Médicos para atender a área rural e enfrenta dificuldades para atrair especialistas devido aos altos custos, o que resulta em pacientes sendo frequentemente encaminhados à capital.
Figueirão: consórcio para atender a saúde
Com 3.709 habitantes, Figueirão, administrado por Juvenal Consolaro (PSDB), tem 14 médicos e 46 professores. Apesar de contar com especialistas por meio de um consórcio regional, a cidade ainda enfrenta desafios, como a falta de neurologistas e infraestrutura especializada. Segundo o vice-prefeito, Jorge Mortari, a educação local será fortalecida com a construção de novas salas e a contratação de professores aprovados em concurso.
Corguinho: sem retorno da gestão
Com 4.893 habitantes, Corguinho, liderado por Márcio Novaes Pereira (MDB), possui 14 médicos, 46 professores e 10 vigias. Apesar das dificuldades semelhantes às dos outros municípios, a prefeitura não forneceu informações adicionais até o fechamento da matéria.
Os dados, baseados no IBGE, Portais da Transparência e Censo Escolar de 2023, ressaltam a dependência dessas cidades de recursos estaduais e federais para suprir carências estruturais em saúde, educação e segurança.
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