Depois de uma janela de transferências muito forte, o Campeonato Argentino começa nesta quinta-feira com o Torneo Apertura. O modelo de duas competições semestrais volta a ativa depois de ser substituído em 2012.
Na última edição, o Vélez Sarsfield conquistou seu 11º título argentino. Comandado por Gustavo Quinteros, hoje no Grêmio, o clube venceu a última rodada e levantou a taça. Porém, para o Apertura, o Vélez perdeu Claudio Aquino, para o Colo-Colo, e Valentín Gómez, para a Udinese, além de seu treinador.
Uma das duas grandes potências da Argentina, o River Plate investiu pesado para voltar a ser campeão. Os Milionários gastaram mais de 20 milhões de euros no total e, agora, contam com o lateral campeão do mundo Gonzalo Montiel, o zagueiro da seleção argentina Martínez Quarta e Sebastián Driussi, um dos maiores destaques da MLS.
Nesse momento, o time de Marcelo Gallardo tem quatro campeões do mundo no elenco: além de Montiel, Marcos Acuña, Germán Pezzella e Franco Armani também estavam na Copa de 2022.
Do outro lado da rivalidade, o Boca Juniors também abriu seus cofres. Os Xeneizes se reforçaram com Carlos Palacios, ex-Vasco e Inter, Agustín Marchesín, ex-Grêmio,Rodrigo Battaglia, ex-Atlético Mineiro, além de Ander Herrera entre outros.
Não só a dupla dos gigantes argentinos gastou milhões de euros, outros clubes também investiram pesado para poderem competir em alto nível. Os maiores exemplos são Estudiantes e o Racing Club.
O primeiro recebeu um aporte milionário vindos dos Estados Unidos e aproveitou. O clube pagou 14 milhões de euros para tirar Cristian Medina do Boca Juniors. Transferência histórica! Além disso, também se reforçou com Lucas Alario, ex-Internacional.
Já o Racing também fez boas contratações. La Academia contratou Matías Zaracho, ex-Galo, e Santiago Sosa, ex-River, por mais de 5 milhões de euros no total.
Vale ressaltar outros reforços interessantes como Keylor Navas no Newell´s Old Boys, o brasileiro Rick Lima no Talleres por mais de cinco milhões de euros e Rodrigo Fernández, ex-Santos, no Independiente.
O Campeonato Argentino não contou com nenhum rebaixado em 2024. Isso porque, nessa edição, a competição terá 30 clubes e voltará a ter o Torneo Apertura no primeiro semestre e o Torneo Clausura no segundo.
Esse modelo foi utilizado entre 1991 e 2012 (o formato se manteve até 2014 com outros nomes), mas foi substituído. O campeão será conhecido após um mata-mata. Na primeira fase, são formados dois grupos de 15 times e avançam 1º e 2º colocado diretamente para as quartas de final. Do 3º ao 6º lugar, os clubes avançam para as oitavas e a eliminatória começa.
A partir das quartas de final, os jogos serão disputados em campo neutro. No final, são rebaixados dois clubes, assim como o modelo anterior: caem o último da tabela anual e o pior time na média das últimas três edições do campeonato.
Ainda não se sabe se haverá uma partida entre os vencedores de Apertura e Clausura. Por norma, o Campeonato Argentino terá, então, dois campeões por ano ou um mesmo clube colocar duas taças na sala de troféus.
Fonte: Ogol
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