O Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça, tornou-se um importante palco para discursos contundentes sobre a guerra na Ucrânia. Durante o evento, o secretário-geral da OTAN, Mark Rutte, fez um apelo enfático aos Estados Unidos para que mantenham seu apoio militar ao país em conflito. Hutter destacou que, embora os europeus estejam dispostos a arcar com os custos financeiros, a ausência de assistência militar americana tornaria a situação insustentável. Desde o início do conflito, os Estados Unidos contribuíram com cerca de 130 bilhões de dólares dos mais de 200 bilhões enviados à Ucrânia, ressaltando a importância do apoio contínuo.
“Se o novo governo Trump estiver disposto a continuar fornecendo suprimentos à Ucrânia, a conta será paga pelos europeus, estou absolutamente convencido disso”, disse Mark Rutte em entrevista à CNBC.
A presença inesperada do presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, no evento, reforçou a necessidade de apoio internacional. Zelensky enfatizou a urgência de uma resposta global coordenada para enfrentar a agressão russa. Além disso, a mensagem de Donald Trump, ex-presidente dos Estados Unidos, pedindo a Vladimir Putin o fim da guerra, também repercutiu entre os participantes.
A situação geopolítica atual é complexa, com a possibilidade de mediação para encerrar o conflito antes do terceiro aniversário da guerra, em 24 de fevereiro de 2025. O secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, está envolvido nas negociações, que podem incluir a participação de vários países europeus. Um dos principais desafios nas negociações é a questão territorial, com a Ucrânia enfrentando a possível perda de 20% de seu território. A comunidade internacional observa atentamente os desdobramentos, enquanto as negociações buscam uma solução pacífica.
*Com informações de Luca Bassani
*Reportagem produzida com auxílio de IA
Fonte: Jovem Pan News
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