Sexta-feira, Janeiro 24, 2025
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China reforça disposição para negociar com Trump e ressalta ‘interesses comuns’

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Porta-voz chinesa aponta benefícios mútuos na relação comercial e aborda papel no conflito da Ucrânia

A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Mao Ning, declarou que a relação comercial entre China e Estados Unidos é “mutuamente benéfica e vantajosa para ambos os lados”. Mao ressaltou o potencial de diálogo como ferramenta essencial para superar diferenças entre os dois países, demonstrando abertura para negociação com Donald Trump, presidente dos EUA.

“A China nunca buscou deliberadamente um superávit comercial com os EUA. Apesar das diferenças e fricções, os dois países têm grandes interesses comuns e amplo espaço para cooperação, o que pode ser fortalecido por meio de diálogo e consultas”, afirmou Mao Ning.

Negociações e tensão tarifária

Mesmo diante das recentes ameaças de Trump, como a aplicação de uma tarifa de 10% sobre produtos chineses, a China mantém sua postura conciliadora. Durante entrevista à Fox News na última quinta-feira (24), o presidente americano reiterou a possibilidade de aumentar as tarifas sobre itens chineses, mas admitiu que prefere evitar a medida.

Crise na Ucrânia e papel da China

Sobre o conflito na Ucrânia, Mao Ning respondeu às declarações feitas por Trump durante o Fórum Econômico Mundial de Davos. Na ocasião, Trump mencionou que Xi Jinping, presidente da China, poderia desempenhar um papel importante na resolução do conflito em parceria com os Estados Unidos.

Mao enfatizou que o diálogo e a negociação são as únicas formas viáveis de resolver a crise e destacou o compromisso de Pequim em promover conversas de paz. A porta-voz reafirmou a disposição da China em “manter a comunicação com todas as partes” e criar condições favoráveis para a redução das tensões e uma solução política duradoura.

Com uma postura voltada para o fortalecimento da cooperação econômica e a busca por soluções diplomáticas, a China reforça sua posição de diálogo tanto em questões comerciais quanto em crises globais.

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