Novas ordens executivas incluem reintegração de militares dispensados por recusa à vacina e mudanças nas diretrizes de diversidade
Na última segunda-feira (28), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou ordens executivas que alteram profundamente as políticas de inclusão no exército americano. Entre as mudanças, destacam-se a revogação de políticas de diversidade, equidade e inclusão (DEI), a imposição de restrições ao serviço de tropas transgênero e a reintegração de militares dispensados por recusarem a vacina contra a COVID-19.
As medidas receberam críticas de grupos de defesa dos direitos LGBTQ+ e da diversidade. Trump justificou as mudanças afirmando que as academias militares devem priorizar o ensino dos documentos fundadores dos EUA e sua relevância histórica. Nesse contexto, a Força Aérea começou a revisar materiais, incluindo um vídeo sobre os Tuskegee Airmen, os primeiros aviadores negros das Forças Armadas, para alinhar-se às novas diretrizes.
A decisão de reintegrar militares dispensados durante a pandemia levantou debates sobre a segurança e a prontidão das tropas. A nova política inclui a readmissão de milhares de militares que se recusaram a tomar a vacina, tornada obrigatória pelo Pentágono em 2021. Já as restrições a tropas transgênero proíbem identidades de gênero diferentes do sexo biológico no serviço militar, sem esclarecer o futuro dos transgêneros já em atividade.
O secretário de Defesa, Pete Hegseth, prometeu implementar essas ordens executivas, indicando mudanças significativas no Pentágono. A sociedade e a comunidade militar aguardam os desdobramentos das medidas, que podem impactar a estrutura e a cultura das Forças Armadas americanas.
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