Prática deve seguir regras específicas para garantir preservação ambiental
A partir deste sábado (1º), a pesca amadora na modalidade “pesque e solte” estará permitida na calha do rio Paraguai, conforme previsto no Decreto Estadual nº 15.166/2019. Apesar da liberação, o período de defeso segue em vigor nos rios de Mato Grosso do Sul até 28 de fevereiro.
Na prática do “pesque e solte”, o pescador deve seguir diretrizes específicas para garantir a sobrevivência dos peixes. O uso de anzóis lisos e sem farpas é obrigatório, e a devolução ao rio deve ser imediata, no mesmo local da captura. Além disso, a atividade está restrita à calha do rio Paraguai, sendo proibida em baías, lagos, lagoas marginais, banhados e foz de afluentes.
Outro requisito essencial é a posse da Autorização Ambiental para Pesca Amadora, emitida pelo Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul), exclusivamente para a modalidade “pesque e solte”.
Preservação e fiscalização
Segundo o diretor-presidente do Imasul, André Borges, a medida busca equilibrar a pesca esportiva com a conservação ambiental. “Nosso objetivo é promover a pesca sustentável sem comprometer a fauna aquática, especialmente no período de reprodução das espécies”, explica.
Pescadores que descumprirem as normas poderão ser detidos e responder por crime ambiental, com penas que variam de um a três anos de detenção. Além disso, materiais de pesca, embarcações e veículos utilizados em infrações poderão ser apreendidos.
Dicas para um pesque e solte responsável
✔ Posição correta: Mantenha o peixe na posição horizontal e fora d’água pelo menor tempo possível.
✔ Manuseio mínimo: Evite tocar na pele do peixe para não remover sua camada protetora.
✔ Cuidados com o anzol: Se o peixe engolir o anzol, corte a linha em vez de tentar removê-lo à força.
✔ Proteção das brânquias: Nunca toque nas guelras do peixe, pois qualquer dano pode ser fatal.
✔ Evite estresse: Libere o peixe rapidamente para reduzir o risco de infecções.
✔ Liberação correta: Solte o peixe com calma no mesmo local da captura.
A liberação do “pesque e solte” representa um avanço na valorização da pesca esportiva sustentável, permitindo a atividade sem comprometer o equilíbrio ecológico dos rios de Mato Grosso do Sul.
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