Presidentes do Senado e da Câmara enfrentam desafios em meio a discussões sobre contas públicas e novas regulamentações
Nesta segunda-feira (3), o Congresso Nacional retomou suas atividades em 2025 com uma sessão solene que destacou as principais pautas do ano. Nos bastidores, o orçamento, o arcabouço fiscal e a regulamentação da reforma tributária são os temas centrais das discussões. Os novos presidentes do Senado, Davi Alcolumbre, e da Câmara, Hugo Motta, terão desafios significativos, incluindo a votação do orçamento, que foi adiada devido a cortes de gastos e indefinições sobre emendas parlamentares.
O líder do governo no Congresso, senador Randolfe Rodrigues, ressaltou a urgência da votação do orçamento, prevista para ocorrer até março. Ele destacou a importância de aprovações anteriores, como a PEC da transição e o novo arcabouço fiscal, reforçando o compromisso do presidente do Senado com a agenda de reconstrução nacional. Caso o orçamento não seja aprovado no prazo, o governo seguirá operando com limites de gastos definidos pela Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO).
A economia do país também foi tema de preocupação entre os parlamentares. O senador Marcos Rogério alertou para o desequilíbrio fiscal e a queda do poder de compra da população, enquanto Alessandro Vieira defendeu a necessidade de avanços no controle das contas públicas. Já a segunda parte da regulamentação da reforma tributária, que cria o comitê gestor do novo imposto, ainda precisa ser votada no Senado.
Na Câmara dos Deputados, o deputado Chico Alencar reforçou a necessidade de uma reforma tributária que beneficie a população, enquanto Sérgio Souza destacou o impacto da inflação e dos juros altos no custo de vida dos brasileiros. Parte do pacote fiscal já foi aprovado, mas a proposta que extingue os chamados “super salários” do funcionalismo público ainda não tem previsão de votação.
A sessão solene realizada nesta tarde marcou oficialmente o retorno dos trabalhos no Congresso Nacional, dando início a um ano legislativo que promete intensos debates sobre a economia e a administração das contas públicas.
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