A Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou uma proposta de redução de US$ 400 milhões em seu orçamento para o período de 2026-2027. Essa medida surge em resposta à saída dos Estados Unidos, que historicamente foram o maior financiador da entidade. O comitê responsável pelo orçamento reconheceu que a retirada dos EUA exigirá uma abordagem mais realista, resultando em um orçamento base de US$ 4,9 bilhões, o que representa um crescimento nominal negativo em relação ao biênio anterior.
Tedros Adhanom, diretor-geral da OMS, manifestou sua esperança de que os Estados Unidos reconsiderem sua decisão de se retirar da organização. Ele enfatizou a relevância das contribuições americanas para a saúde global e o impacto que a ausência desse financiamento pode ter nas iniciativas da OMS. A organização está ciente da necessidade de diversificar suas fontes de receita e, até o momento, já conseguiu atrair 39 novos doadores.
Além de buscar novos financiadores, a OMS se comprometeu a aprimorar a alocação de seus recursos. Um relatório sobre os avanços nesse sentido está previsto para ser apresentado em maio de 2025. A entidade também planeja intensificar seus esforços para garantir que até 80% do orçamento seja direcionado a resultados prioritários, dependendo da disponibilidade de fundos.
*Reportagem produzida com auxílio de IA
Publicado por Fernando Dias
Fonte: Jovem Pan News
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