Sábado, Fevereiro 22, 2025
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Serviço criado no HRMS para auxiliar na desospitalização já atendeu 1,4 mil pacientes em cinco anos

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Serviço contribui para a desospitalização e otimiza a gestão de leitos em Mato Grosso do Sul

Criada há cinco anos no Hospital Regional de Mato Grosso do Sul (HRMS), a Terapia Antimicrobiana Parenteral Ambulatorial (OPAT) já beneficiou mais de 1,4 mil pacientes, promovendo a desospitalização e otimizando a ocupação de leitos. Desde sua implantação, o serviço gerou uma economia de aproximadamente R$ 5 milhões em diárias hospitalares, aliviando os custos da instituição e garantindo maior eficiência no atendimento.

O principal objetivo da OPAT é permitir que pacientes em tratamento com antibióticos possam continuar suas terapias em casa, retornando ao hospital apenas para a administração da medicação em horários agendados. Isso não só melhora a qualidade de vida dos pacientes, mas também libera leitos para novos casos, especialmente os mais graves.

De acordo com a médica Alexandra Casarin, responsável pelo serviço, a OPAT é uma extensão do tratamento hospitalar, focada na segurança do paciente e na continuidade do cuidado. “A intenção é otimizar a estadia do paciente, garantir a desospitalização e girar o leito, permitindo que outros pacientes também sejam atendidos. Todo o trabalho é feito com bastante cuidado para que não haja descontinuidade do tratamento”, afirmou.

O acesso à OPAT é restrito a pacientes internados no HRMS que atendam a critérios específicos. O processo começa com um pedido do médico assistente, seguido por avaliações da Assistência Social, equipe médica e de enfermagem da OPAT. Após a aprovação, o paciente assina um termo de compromisso para retornar ao hospital conforme o cronograma de medicação.

A diretora técnica do HRMS, Patrícia Rubini, destacou a importância do serviço: “A ideia da OPAT surgiu de uma necessidade observada no dia a dia do hospital. Com esforço e dedicação, o que era apenas um projeto se tornou uma realidade que faz uma grande diferença para pacientes e familiares.”

Experiência positiva também foi relatada por Jussara, mãe de um adolescente atendido pelo serviço em duas ocasiões. “O atendimento foi excelente. Proporcionou qualidade de vida ao meu filho e liberou leitos para outros pacientes em situação mais grave. Estamos muito satisfeitos com o resultado”, disse.

Para a diretora-presidente da FUNSAU, Marielle Alves Corrêa Esgalha, o impacto da OPAT vai além do aspecto clínico. “Conseguimos oferecer continuidade de tratamento no conforto do lar do paciente, o que é fundamental para o bem-estar dele e de sua família, além de otimizar a gestão dos recursos hospitalares”, destacou.

Com resultados positivos, o serviço da OPAT se consolida como uma estratégia eficiente para melhorar a assistência em saúde e a gestão hospitalar em Mato Grosso do Sul.

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