A Justiça Federal da Argentina iniciou uma investigação sobre o presidente Javier Milei, em meio a alegações de que ele teria cometido crimes ao lançar uma criptomoeda que desmoronou poucas horas após sua introdução no mercado. O caso, que já gerou queixas formais, resultou na designação de uma juíza e um promotor público para apurar as acusações de associação criminosa, fraude e descumprimento das obrigações de um funcionário público. O Observatório de Direito da Cidade apresentou uma denúncia que alega que Milei fez parte de uma organização criminosa responsável por uma fraude envolvendo a criptomoeda $LIBRA.
Estima-se que mais de 40 mil pessoas tenham sido afetadas, com perdas que ultrapassam a marca de US$ 4 bilhões. Em resposta a essa situação, deputados da oposição já anunciaram a intenção de iniciar um processo de impeachment contra o presidente. Além de Milei, a denúncia também menciona Julián Peh, que é o CEO da Kip Network, e Martín Menem, presidente da Câmara dos Deputados, que compartilhou uma mensagem de apoio a Milei. A acusação sustenta que a promoção do token por parte do presidente conferiu uma falsa legitimidade ao projeto, levando muitos investidores a confiarem na criptomoeda, apenas para enfrentarem perdas significativas quando seu valor despencou.
A situação gerou um clima de tensão política no país, com a oposição se mobilizando para responsabilizar Milei por suas ações. A convocação do presidente para um interrogatório é uma das medidas solicitadas pelos parlamentares, que buscam esclarecer os fatos e garantir a responsabilização dos envolvidos na suposta fraude. A investigação promete trazer à tona mais detalhes sobre o caso e suas implicações para a administração de Milei.
*Reportagem produzida com auxílio de IA
Publicado por Fernando Dias
Fonte: Jovem Pan News
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