Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, revelou em sua delação que recebeu instruções do ex-presidente para falsificar cartões de vacinação, tanto para ele quanto para sua filha. O intuito, segundo Cid, era garantir a apresentação de documentos falsos que permitissem a entrada nos Estados Unidos, onde a comprovação de vacinação é obrigatória para viajantes.
“Confirma (que Mauro Cid) recebeu a ordem do ex-presidente da República, Jair Bolsonaro, para fazer as inserções dos dados falsos no nome dele e da filha Laura Bolsonaro; que esses certificados foram impressos e entregue em mãos ao presidente”, afirma o depoimento.
O acordo de delação de Cid foi homologado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), e nesta quarta-feira (19), o sigilo do acordo de delação foi retirado pelo ministro Alexandre de Moraes. Agora tanto Bolsonaro quanto Cid e outros envolvidos aguardam a análise da Procuradoria Geral da República (PGR) para se decidir caso irão apresentar uma denúncia sobre o caso.
A investigação já resultou no indiciamento de Bolsonaro e mais 15 pessoas pela Polícia Federal, que apura a suspeita de fraudes nos cartões de vacina. Além das acusações relacionadas à falsificação dos documentos, a PGR também apresentou uma denúncia contra Bolsonaro e 32 outros indivíduos, que envolve uma suposta tentativa de golpe de Estado. As investigações estão em andamento e podem levar a novas revelações sobre o caso.
*Reportagem produzida com auxílio de IA
Publicado por Victor Oliveira
Fonte: Jovem Pan News
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