Grupo que traficava drogas em cargas de ração é alvo de operação em Dourados e SP
Policiais civis da Defron (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Fronteira) deflagraram nesta quarta-feira (19) a Operação “Psicultrópicos”, cumprindo três mandados de busca e apreensão e efetuando a prisão preventiva de quatro pessoas nos municípios de Dourados e Batatais (SP). A ação contou também com o apoio do GOE e da Deic do Deinter 3, de São Paulo.
A investigação durou mais de seis meses e teve início após a descoberta de um entreposto de drogas no ano passado em Dourados.
Na ocasião, os policiais localizaram 277 kg de maconha escondidos em um barracão, junto a diversos sacos de ração para peixes, além de materiais usados para embalar e disfarçar os entorpecentes, como plástico filme e graxa — esta última utilizada para dificultar a detecção por cães farejadores.
No decorrer das investigações, durante a Operação “Protetor”, foram apreendidos mais 3.280 kg de maconha em Dourados. Durante a ação, que também foi realizada em 2024, policiais da Defron interceptaram um caminhão que transportaria a droga dissimulada sob uma carga de ração.
Os agentes localizaram o caminhão no interior de um barracão, preparado para transportar a droga, consolidando as evidências contra o grupo.
A operação culminou na prisão de cinco indivíduos envolvidos diretamente no transporte e logística do entorpecente, entre eles o motorista do caminhão e seus batedores, que foram localizados com o apoio da Polícia Rodoviária Federal (PRF).
Durante a operação realizada hoje, as equipes da Defron, com o apoio da Deic do Deinter 3, que também cumpriu parte dos mandados de busca, realizaram diligências em três endereços vinculados à quadrilha e apreenderam cinco aparelhos celulares, que serão de extrema importância para aprofundar as investigações, além de dois veículos supostamente utilizados no transporte das cargas ilícitas.
O nome “Psicultrópicos” é derivado da fusão das palavras “piscicultura” e “psicotrópicos”, refletindo a estratégia criminosa de ocultar drogas em cargas de ração para criação de peixes, facilitando o envio dos entorpecentes para outros estados sem levantar suspeitas.
Fonte: Dourados News
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