Sexta-feira, Fevereiro 21, 2025
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Nas ruas de Dourados: Gerson transformou desafios diários em recomeço após AVC

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Nas ruas de Dourados: Gerson transformou desafios diários em recomeço após AVC

As ruas de Dourados abrigam histórias que misturam superação, trabalho árduo e um profundo desejo de continuar vivendo com dignidade.

Para muitos ambulantes, no entanto, a rotina é marcada por desafios diários, como a instabilidade financeira ou a falta de um ponto fixo para vender seus produtos.

Em Dourados, é comum encontrar trabalhadores informais espalhados pelos semáforos e calçadas do centro da cidade, oferecendo uma variedade de produtos.

Desde alimentos caseiros até itens artesanais, muitos deles dependem dessas vendas para garantir o sustento ou complementar a renda.

Entre essas histórias, destaca-se a trajetória de Gerson Santana Renovato, de 62 anos, que, mesmo enfrentando limitações de saúde e uma aposentadoria insuficiente, segue trabalhando como ambulante para garantir um extra.

Ele encontrou no trabalho uma maneira de recuperar sua saúde.

Gerson Santana Renovato nasceu e cresceu em Dourados. Após sofrer um Acidente Vascular Cerebral (AVC), que o deixou hospitalizado por 90 dias, ele encontrou no trabalho de ambulante uma maneira de recuperar sua saúde e garantir o sustento.

“Eu já era aposentado quando tive um AVC, fiquei basicamente ‘morto’ por 90 dias. Aí renasci. Fiquei com sequela, mas agora a atividade de caminhar me ajuda bem. Graças a Deus”, relembra.

Foi então que ele viu uma oportunidade ao lado de casa: “A família da minha vizinha fazia os pães. Eu não tinha o que fazer, então comecei a vender para complementar a aposentadoria, que é pouca para pagar aluguel, água, luz e comprar mantimentos”, desabafa.

Segundo ele, para vender seus produtos, percorre cerca de 50 quilômetros por dia, sempre na parte da manhã, carregando pães, salgados e doces. Em média, ele vende 12 pães por dia e, apesar do cansaço, enxerga nessa rotina um recomeço.

Para muitos, como Gerson, essa atividade ajuda a seguir em frente, mesmo diante das adversidades financeira ou até mesmo de saúde.

“A caminhada me faz muito bem. Para quem passou pelo que eu passei, isso é um renascimento”, conclui ele, com a determinação de quem transformou o trabalho em uma nova chance de viver.

Fonte: Dourados News

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