O Tribunal de Justiça de São Paulo tomou uma decisão significativa ao suspender o decreto do Governador Tarcísio de Freitas, do partido Republicanos, que autorizava a licitação para privatizar a gestão de 33 escolas estaduais. A relatora do processo, Márcia Dalla Déa Baroni, foi a responsável por essa decisão, argumentando que o decreto em questão viola dispositivos constitucionais. Segundo Baroni, a medida compromete o direito à educação pública gratuita e de qualidade, além de precarizar os direitos dos servidores e priorizar interesses privados em detrimento do interesse público.
A suspensão do decreto foi resultado de um pedido do PSOL de São Paulo. O partido alegou que a medida proposta pelo governo estadual violaria a Constituição e teria um impacto negativo sobre o ensino fundamental II e o ensino médio. O plano do governo era conceder à iniciativa privada a gestão de atividades como manutenção predial, alimentação escolar, jardinagem, limpeza e segurança por um período de 25 anos, enquanto a parte pedagógica permaneceria sob gestão estatal.
A decisão liminar do tribunal gerou um impasse significativo na tentativa do governo de transferir parte da gestão escolar para a iniciativa privada. A Secretaria de Educação informou que a Procuradoria Geral do Estado ainda não foi notificada oficialmente da decisão. No entanto, assim que isso ocorrer, as medidas cabíveis serão estudadas e adotadas. Este desenvolvimento levanta questões importantes sobre a viabilidade e os impactos de tal medida no sistema educacional público.
*Com informações de Misael Mainetti
*Reportagem produzida com auxílio de IA
Fonte: Jovem Pan News
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