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Líderes europeus se encontram no Reino Unido, reafirmam apoio à Ucrânia e discutem segurança do continente

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O primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer, afirmou neste domingo (2) que a Europa enfrenta um “momento único em uma geração” para consolidar sua segurança, durante uma cúpula realizada em Londres com a presença de líderes de quase 20 países e organizações aliadas da Ucrânia. O evento ocorreu dois dias após um intenso embate verbal entre Donald Trump e Volodymyr Zelensky na Casa Branca.

Na abertura do encontro, Starmer assegurou a Zelensky que todos os presentes estão comprometidos com a Ucrânia pelo tempo que for necessário. “Espero que saiba que estaremos todos com você e com o povo da Ucrânia durante o tempo que for necessário. Todos ao redor desta mesa”, declarou. Antes da cúpula, o premiê britânico anunciou que Reino Unido e França estão trabalhando com a Ucrânia em um plano para encerrar os combates no conflito com a Rússia. Segundo ele, a proposta será discutida posteriormente com os Estados Unidos.

O encontro contou com a participação dos líderes de França, Alemanha, Dinamarca, Itália, Turquia, Países Baixos, Noruega, Polônia, Espanha, Finlândia, Suécia, República Tcheca e Romênia. Também estiveram presentes o secretário-geral da Otan, Mark Rutte, e os presidentes da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e do Conselho Europeu, António Costa, além do primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau.

A primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, reafirmou o compromisso do seu país com a defesa da Ucrânia, destacando a necessidade de evitar divisões no Ocidente. “Estamos todos muito comprometidos com um objetivo que queremos alcançar, que é uma paz justa e duradoura na Ucrânia”, afirmou.

O encontro acontece em meio às preocupações sobre a aproximação entre Donald Trump e Vladimir Putin, que iniciaram negociações bilaterais sobre o fim da guerra sem envolver a Ucrânia ou os líderes europeus. O presidente do governo espanhol, Pedro Sánchez, criticou a postura e defendeu a soberania ucraniana. “A época dos países subordinados acabou. Hoje defendemos uma ordem internacional de países livres, iguais e soberanos”, escreveu na rede social X.

A cúpula de Londres também precede uma reunião europeia sobre a Ucrânia marcada para 6 de março, em Bruxelas. O presidente francês, Emmanuel Macron, defendeu um financiamento conjunto de “centenas de bilhões de euros” para fortalecer a defesa do continente. O primeiro-ministro polonês, Donald Tusk, ressaltou que a Europa deve acreditar em sua capacidade militar. “A Europa tem 2,6 milhões de soldados, mais do que os EUA, China ou Rússia. Temos uma vantagem sobre todos aqui”, afirmou antes de embarcar para a cúpula.

Na noite de sábado, o governo britânico firmou um acordo de empréstimo de 2,26 bilhões de libras esterlinas (R$ 16,6 bilhões) para apoiar a defesa ucraniana. Mark Rutte reforçou a necessidade de ampliar os esforços. “Todos na Europa terão que dar mais para apoiar a Ucrânia”, declarou. A reunião também abordou os desafios da segurança europeia e os próximos passos para garantir um sistema de defesa robusto, em meio a temores sobre uma possível retirada dos Estados Unidos do compromisso militar e nuclear com o continente.

Publicada por Felipe Dantas

*Reportagem produzida com auxílio de IA

Fonte: Jovem Pan News

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