O Real começou com um Rayo, e depois resolveu com a magia de Brahim Díaz. O Atlético tentou competir, chegou a ter momentos de superioridade, mas no fim sucumbiu diante de mais uma noite de Champions com festa no Santiago Bernabéu, que deu vantagem de 2 a 1 para os donos da casa nos primeiros 90 minutos do dérbi que vale vaga nas quartas de final.
Na próxima semana, no Metropolitano, os Merengues jogam pelo empate para se garantir na próxima fase. O Atleti buscará uma vantagem de dois gols, já que vitória magra leva a decisão, pelo menos, para a prorrogação.
Um Rayo passou por cima do Atlético logo no início do jogo. Ainda aos três minutos, Valverde enfiou bola nas costas da defesa para Rodrygo, que cortou Galán e Lenglet e, de perna canhota, soltou uma pancada na área para explodir a rede.
Foi um dérbi de muita intensidade, embora com propostas diferentes. Os dois lados buscavam, sim, verticalidade, mas o Real conseguia com maior frequência, principalmente quando usava Fede Valverde na saída a três. Do outro lado, o Atlético buscava povoar o meio para avançar por ali, com Griezmann sempre recuado para criar linhas de passe e também conectar o jogo com os homens de frente.
A primeira grande chance colchonera saiu quando os alas se procuradam. Giuliano Simeone fez grande jogada pela direita, se livrou do marcador e mandou na pequena área. Lino chegava na frente, mas Valverde conseguiu grande recuperação e evitou o gol. Na sequência do lance, Barrios arriscou de fora, para fora.
O que atrapalhou muito os Rojiblancos no primeiro tempo foi a quantidade de passes errados. Mas quando conseguiu sair de trás e construir pela canhota, o gol se tornou realidade para deixar tudo igual. Galán avançou por aquele corredor e deixou com Julián Álvarez, que estava aberto. O argentino cortou para o meio e, na área, mandou um chute de muita curva. A bola ainda pegou na trave antes de entrar: golaço!
Depois de 35 minutos muito intensos, o jogo diminuiu de ritmo depois do empate. Os dois times passaram a trabalhar a bola com mais cadência. O primeiro tempo foi tipo aquela música que começa com tudo, atinge o ápice e, aos poucos, diminui o tom até terminar. Foi quando Clément Turpin apitou o intervalo.
O Atlético continuou com um ataque de muitas variações no segundo tempo, sem posições fixas. Seguia ocupando o campo de ataque com muitos homens e, diante de uma postura mais passiva do rival, ameaçou pela primeira vez quando De Paul apareceu na área para completar cruzamento da canhota.
Só que é assim que o Real Madrid aparece: quando ninguém espera, quando parece morto. Mas só se finge. Brahim Díaz recebeu bola pela canhota, deixou Giménez no chão e, de perna direita, finalizou no cantinho, sem que Oblak alcançasse a bola. Brahim foi para a torcida comemorar o gol. Tem alguma coisa no Santiago Bernabéu que é difícil demais de explicar…
O Atleti tentou não se abater com o gol. Voltou a ameaçar em chute cruzado de Griezmann na área. Courtois fez grande defesa, com a ponta dos dedos, para evitar o gol. O jogo seguiu jogado no campo dos Blancos. Após cobrança de falta de Griezmann na área, Giménez bateu forte, por cima do alvo.
Ancelotti conseguiu segurar o sufoco com a entrada de Modric. O Real passou a fica rmais com a bola no campo de ataque, com Brahim também protagonista nos momentos de posse. Mesmo com as mudanças de Simeone, o Atleti demorou para voltar a subir as linhas.
Faltando 15 minutos para o fim, Simeone mandou a campo Sorloth e Ángel Correa no lugar de dois meias. Fez um 4-3-1-2, com Gallagher, Llorente (Molina entrou na direita) e Le Normand no meio e Julián atrás dos dois atacantes. Tampouco adiantou…
No fim, quase que a vantagem merengue ainda foi maior. Mbappé recebeu bola com liberdade na direita da área e viu Vini livre na pequena área. Só que Llorente chegou na cobertura e evitou que a bola chegasse no brasileiro. 2 a 1, e vantagem para os Blancos.
Fonte: Ogol
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