A ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, fez um apelo urgente para o combate ao feminicídio e à violência de gênero durante sua participação na Comissão sobre a Condição da Mulher (CSW69) da ONU. Em seu discurso, ela chamou a atenção para o aumento alarmante da violência, especialmente a de natureza sexual, e sublinhou a importância de oferecer serviços especializados e garantir o acesso ao aborto legal para as vítimas. O evento, que se estende de 10 a 21 de março, inclui uma série de mesas redondas que abordarão questões como a inclusão de mulheres em situação de vulnerabilidade econômica e a misoginia nas plataformas digitais. Cida Gonçalves enfatizou que as mulheres em situação de pobreza, particularmente as negras e mães solo, enfrentam desafios significativos que as tornam ainda mais vulneráveis.
A CSW69 também marca os 30 anos da Declaração e Plataforma de Ação de Pequim, um importante marco na luta pelos direitos das mulheres. Os debates realizados durante a comissão têm como objetivo avaliar a implementação das iniciativas propostas nessa plataforma, que serve como guia para promover a igualdade de gênero em diversas esferas. Ana Güezmes García, representante da ECLAC, destacou a urgência de transformar a divisão sexual do trabalho e a necessidade de fomentar a autonomia econômica das mulheres na América Latina e no Caribe. A discussão sobre esses temas é fundamental para garantir que as mulheres possam ter acesso a oportunidades iguais e superar as barreiras que ainda persistem em suas vidas.
Publicado por Sarah Paula
*Reportagem produzida com auxílio de IA
Fonte: Jovem Pan News
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