Nísia Trindade, que ocupou o cargo de ministra da Saúde, fez uma grave acusação ao afirmar que sofreu uma “campanha misógina” que desmereceu seu trabalho enquanto esteve à frente da pasta. Em seu discurso de despedida, ela abordou o que chamou de “processo de fritura”, ressaltando a necessidade de promover respeito e diálogo. “Não posso esquecer que durante os 25 meses em que fui ministra uma campanha sistemática e misógina ocorreu de desvalorização do meu trabalho, da minha capacidade e da minha idoneidade. Não é possível e acho que não devemos aceitar como natural comportamento político desta natureza”.
A exoneração de Nísia foi anunciada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que nomeou Alexandre Padilha como seu sucessor. Padilha assume a responsabilidade de dar continuidade a iniciativas importantes, como o programa Mais Acesso a Especialistas, que visa melhorar o atendimento à saúde no país. Durante sua gestão, Nísia enfrentou diversos obstáculos, incluindo dificuldades na articulação política, que impactaram a execução de suas propostas.
Em sua fala, ela enfatizou a importância de um ambiente de trabalho que valorize a contribuição das mulheres, especialmente em um cenário político muitas vezes hostil. A ex-ministra também destacou que a luta por respeito e igualdade de gênero deve ser uma prioridade, não apenas no governo, mas em todas as esferas da sociedade.
*Reportagem produzida com auxílio de IA
Publicado por Fernando Dias
Fonte: Jovem Pan News
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