O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Geraldo Alckmin, expressou sua preocupação com a nova taxação imposta pelos Estados Unidos sobre o aço brasileiro, que começou a valer nesta quarta-feira (12). Alckmin enfatizou a importância de manter um canal de comunicação aberto com os americanos e indicou que o Brasil está considerando a possibilidade de recorrer à Organização Mundial do Comércio (OMC).
“A medida não foi tomada Contra o Brasil. Ela foi estabelecida para o mundo inteiro: alíquota de 25% para importação para aço e alumínio a partir de hoje. Autoaplicação, é imediata a partir de hoje. O governo brasileiro se manifestou lamentando profundamente esse fato porque, primeiro, o Brasil não é problema para os Estados Unidos. Eles têm um superávit conosco, segundo dados deles, superior a US$ 7 bilhões só em bens, fora a área de serviços. No caso do aço, você pega a indústria, nós somos o terceiro comprador do carvão siderúrgico dos EUA, fazemos o semielaborado e exportamos para os Estados Unidos. Há uma complementaridade na indústria”, completou.
O governo brasileiro está avaliando outras alternativas para lidar com essa situação, além de buscar um diálogo construtivo com os EUA. “A disposição, primeiro, é do diálogo. Nós devemos nos próximos dias e semanas aprofundar esse trabalho junto aos EUA; e lamentar profundamente. Isso encarece produtos, dificulta o comércio, medida tomada de natureza unilateral, e o Brasil avaliará também outras medidas a serem tomadas”.
O vice-presidente reafirmou a importância do multilateralismo nas relações internacionais e reiterou que a possibilidade de um recurso à OMC está sendo considerada como uma das ações a serem tomadas pelo Brasil. “Esta é uma possibilidade [recurso à OMC]. Nós defendemos o multilateralismo, complementação econômica, e OMC existe para isso: estabelecer regras que devem ser regras gerais para tudo”
*Reportagem produzida com auxílio de IA
Publicado por Fernando Dias
Fonte: Jovem Pan News
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