A superioridade evidente do Bahia não se traduziu em grande vantagem no placar agregado contra o Boston River, mas o objetivo principal foi alcançado: a fase de grupos da Copa Libertadores. Rogério Ceni não escondeu a satisfação após a conquista, e fez questão de reforçar o trabalho de 14 meses até a maior conquista até aqui no comando do Esquadrão.
Os altos investimentos do Grupo City não impediram momentos de instabilidade. Mas o saldo é evidentemente positivo para o time tricolor. Do 16º lugar e quase rebaixamento em 2023, o Bahia foi para a conquista da vaga na pré-Libertadores de 2025 e, nesta quinta-feira, ao grupo dos principais clubes da América do Sul.
“Em 14 meses saímos de quase rebaixado para a Libertadores. Isso é sinônimo de melhoria e sucesso”, comemorou.
“É um jogo que não foi jogado só nos 90 minutos. É um jogo que vem desde dezembro de 2023, quando pouca gente acreditava que a gente estaria na Série A em 2024. É um jogo de resiliência de muita gente que passou por aqui, desde os gols de Cauly, Thaciano, Ademir que mantiveram a gente na primeira divisão. Ano passado, os gols de Thaciano e Lucho que nos deram a classificação”, recordou.
Rogério Ceni destacou ainda a importância do projeto do Grupo City. O desafio maior, no entanto, ainda está por vir para o treinador.
“Acho que é o máximo que um clube pode ter na América do Sul. É especial para todos que trabalham aqui. Acho que isso mostra a força do Grupo City no mundo. Fico contente, é uma resposta muito rápida. Chegar é difícil, mas se manter é bem mais. Então temos que entender os pontos que precisamos melhorar”, defendeu.
Fonte: Ogol
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