Em mais um FlaxFlu marcado pela intensidade, o lado rubro-negro fez bem o seu papel, tirou proveito da vantagem conquistada no jogo de ida (quando venceu por 2 a 1) e segurou o rival com um 0 a 0 para sacramentar mais um título carioca para sua história.
Com o resultado, o Flamengo chega a 39ª conquista do Estadual e se isola na lista de maiores campeões do Carioca, com o Fluminense permanecendo na segunda colocação, com 33.
O primeiro tempo foi amplamente controlado pelo Flamengo. Já em vantagem na decisão, o Rubro-Negro dominou o meio-campo, encaixou a marcação alta, dificultando a construção do jogo tricolor, e foi responsável pelas melhores oportunidades do clássico.
Do outro lado, o Fluminense, com uma postura mais cautelosa (com Lima no lugar de Kevin Serna), apostou no vigor físico para frear a iniciativa rubro-negra. E, na maior parte do tempo, conseguiu.
Tanto que a primeira grande oportunidade só surgiu aos 25 minutos. Após bola recuada por Thiago Silva, Fábio tentou driblar Plata, mas acabou desarmado. Na sequência, o goleiro tricolor se agigantou na frente do atacante equatoriano e fez uma importante defesa.
Pouco depois, o Rubro-Negro saiu jogando de pé em pé e voltou a flertar com o primeiro gol. Arrascaeta recebeu entre as linhas no meio-campo, levantou a cabeça e esticou rápido para Luiz Araújo, que saiu cara a cara com Fábio, mas finalizou pela linha de fundo.
Na volta do intervalo, buscando mudar o panorama da partida, Mano Menezes promoveu as entradas de Hércules e Riquelme Felipe. As mudanças funcionaram num primeiro momento e fizeram o Fluminense desestruturar a marcação alta do rival.
Apesar da melhor, o Tricolor das Laranjeiras não conseguiu criar grande perigo para meta defendida por Agustín Rossi. Aos 17, Canobbio esticou boa bola para Renê, que levantou a cabeça e cruzou para Cano. O argentino desviou, mas a bola saiu pela linha de fundo.
Com o passar do tempo, o Flu voltou a ter dificuldade para encaixar seus ataques e começou a oferecer espaços contra os contragolpes para o Flamengo. Aos 41, Juninho girou para cima de Ignacio, disparou pela esquerda e rolou para Plata completar para as redes. Seria o gol do título, mas o VAR entrou em ação e flagrou falta de Juninho no início da jogada.
Em resposta, o Tricolor quase marcou o seu com Keno em descida pela direita, mas Rossi, atento, fez uma grande defesa. Com um toma lá da cá estabelecido, o Rubro-Negro acelerou outra vez e marcou novamente.
Juninho, que entrou bem na segunda etapa, aproveitou escorada de Plata, ganhou de Thiago Silva na velocidade e cruzou para Michael marcar. A festa estava pronta na arquibancada, mas o árbitro de vídeo apareceu mais uma vez e apontou impedimento de Juninho. Nada feito!
Fonte: Ogol
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