Gestão é bem avaliada pela maioria da população, mas saúde ainda é a principal preocupação
O governador Eduardo Riedel (PSDB) inicia o terceiro ano de seu mandato com uma aprovação de 81% entre os moradores de Mato Grosso do Sul, segundo levantamento do Instituto Ranking Brasil Inteligência. A pesquisa, realizada entre os dias 6 e 15 de março com 3 mil entrevistados em 30 municípios, aponta que apenas 15% desaprovam a gestão, enquanto 4% não souberam ou não responderam.
Em relação à avaliação do governo, 61% consideram a administração boa ou ótima, 18% classificam como regular e 14% a avaliam como ruim ou péssima. Outros 7% preferiram não opinar. O estudo foi encomendado pela Rede de Rádios Top FM e tem margem de erro de 1,8 ponto percentual, com um intervalo de confiança de 95%.
Motivos da aprovação
Entre os pontos positivos apontados pelos entrevistados, 18% destacaram a eficiência do governador, 14% citaram sua competência e 9% elogiaram a escolha dos secretários. Além disso, 8,2% afirmaram que ele está dando conta do serviço, 7% mencionaram sua parceria com os prefeitos e 6,4% valorizaram sua postura, citando serenidade, elegância e beleza.
Outros fatores também foram lembrados, como os investimentos em programas sociais (5,6%), geração de empregos e renda (4,3%) e melhorias na educação e segurança pública (3,8%). A pavimentação de rodovias e obras de infraestrutura foram citadas por 2,7% dos entrevistados.
Principais críticas
Apesar da alta aprovação, a pesquisa também revelou os principais problemas apontados pelos sul-mato-grossenses. A saúde foi a maior preocupação, mencionada por 5% dos entrevistados, principalmente pela falta de médicos e exames. A qualidade do asfalto foi citada por 3,2%, enquanto 2% mencionaram suspeitas de corrupção e licitações irregulares.
Outros pontos que geram insatisfação são o aumento do ICMS dos combustíveis (1,6%) e a presença do PT na administração estadual (1,2%). Além disso, 1% criticou a atenção dada pelo governo aos povos indígenas e aos movimentos sem-terra.
A pesquisa reforça a popularidade de Eduardo Riedel, mas também destaca desafios para a reta final do mandato, especialmente na área da saúde, infraestrutura e política fiscal.
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