Dan Burn, do Newcastle, vive uma semana inesquecível na carreira. O zagueiro, de 32 anos, foi chamado para a seleção inglesa pela primeira vez. Foi logo depois decisivo para o primeiro título levantado pelos magpies em 70 anos. Mas o caminho para o sucesso foi longo, e com muitas provações.
A carreira de Dan Burn poderia ter se encerrado de forma precoce… e no próprio Newcastle. No Natal de 2003, o protagonista, com apenas 11 anos de idade, foi dispensado da base do clube depois de não ter conseguido encantar os responsáveis… Como goleiro!
A vida ainda reservou outros momentos de tristeza ainda cedo para Dan Burn. Por culpa de um anel preso em uma escalada, teve de amputar um dedo da mão direita.
Estes inesperados incidentes não fizeram com que Burn desistisse dos seus sonhos. Recuperado, encontrou espaço no modesto Darlington. As boas exibições chamaram a atenção do Fulham, que, sabendo do potencial, emprestou o jogador ao Birmingham City e ao Yeovil Town. Acabaria, posteriormente, por seguir para o Wigan Atheltic e ao Brighton & Hove Albion, antes do desejado regresso ao mítico St. James’ Park, em 2022.
Na passada sexta-feira, Dan Burn fez parte da primeira lista de Thomas Tuchel na seleção inglesa. O zagueiro vai participar do duplo compromisso pelas Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2026, diante da Albânia e da Letônia.
A convocação pode ter sido inesquecível. Mas Dan Burn viveria momento ainda mais feliz no domingo, em final da Copa da Liga, contra o Liverpool. Nos instantes finais do primeiro tempo, livrou-se da marcação e, de cabeça, anotou o primeiro gol da partida, vencida pelo Newcastle.
“Já tive semanas piores! Não quero ir dormir, porque sinto que estou a sonhar”, reconheceu em declarações à Sky Sports.
“Não marco muitos gols, por isso, pelo menos, guardei este para uma grande ocasião. Sinto-me estranho neste momento. É difícil colocar em palavras”, resumiu.
Fonte: Ogol
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