Secretário-adjunto da Semadesc destaca oportunidades de negócios durante Café com Negócios
Mato Grosso do Sul vive um ciclo econômico de maturidade, apostando em um portfólio de investimentos sustentáveis e ações integradas de desenvolvimento. A afirmação foi feita pelo secretário-adjunto da Semadesc (Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação), Artur Falcette, durante palestra na terça-feira (18), no evento Café com Negócios, realizado no Bosque Expo, em Campo Grande.
Com o tema “O Futuro em Movimento”, o evento trouxe uma programação estratégica para empresários, abordando o desenvolvimento econômico do Estado e as oportunidades de negócios. Em sua apresentação, Falcette destacou o crescimento de Mato Grosso do Sul e sua posição de destaque no cenário nacional, abordando políticas públicas para atração de empresas, programas de incentivos, projetos de logística, a Rota Bioceânica e os desafios do futuro.
Segundo o secretário, o Estado conseguiu criar um ambiente positivo para negócios, combinando desenvolvimento e preservação ambiental. “Estamos vivendo um ciclo muito importante. Diferente dos ciclos econômicos do passado, não é mais extrativista. A sociedade entendeu que, além da produção e geração de riqueza, é preciso olhar para a sustentabilidade”, ressaltou.
Falcette também enfatizou o potencial logístico do Estado. “Mato Grosso do Sul parecia um local isolado no Brasil, mas quando ampliamos a visão, percebemos que estamos no centro da América do Sul”, frisou.
Investimentos e novas oportunidades
Durante o evento, Falcette participou de debates ao lado do organizador Dijan de Barros e do presidente da Biosul, Amaury Pekelmann. Ele destacou que as principais oportunidades de negócios no momento estão na Costa Leste do Estado, impulsionadas pelos grandes investimentos da indústria de celulose, gerando demanda por serviços e mão de obra.
O secretário também citou Bonito como exemplo de integração econômica e ambiental. “Os investimentos em estudo e pesquisa na região representam quase 50% do orçamento ambiental do Estado. Isso reforça a importância de olhar para atividades sustentáveis, como a indústria de bioenergia, totalmente alinhada a essa nova realidade”, concluiu.
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