Quinta-feira, Março 20, 2025
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Brasil e Colômbia se reencontram em clássico aflorado e com relação próxima de ídolos

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Vice-campeã da Copa América, a atual geração colombiana freou a freguesia diante do Brasil e conquistou resultados positivos nos últimos encontros entre as seleções. Nesta quinta-feira (20), no Mané Garrincha, as duas equipes se encontram pela terceira vez neste ciclo, em um duelo direto pelas primeiras posições das Eliminatórias.

Embora a pressão maior esteja do lado verde-amarelo, as duas seleções chegam para o confronto em busca de uma recuperação após o desempenho na última Data Fifa.

Nos compromissos finais de 2024, a Colômbia perdeu em casa com um jogador a mais contra o Equador, por 1 a 0, e sofreu uma virada em Montevidéu para o Uruguai, por 3 a 2. O Brasil se despediu do último ano sem derrotas, mas com dois empates protagonizados por atuações apáticas diante de Venezuela e Uruguai. 

Pela 13ª rodada das Eliminatórias, as duas seleções terão a chance de reencontrar o caminho da vitória em um clássico apimentado pelos últimos encontros. O estilo de jogo valorizando a força física, principalmente no meio-campo, esquentou os embates recentes entre Brasil e Colômbia e reacendeu a rivalidade entre as duas seleções. 

O Brasil detém uma superioridade histórica em confrontos contra a Colômbia e estabeleceu mais um freguês no futebol sul-americano. Entretanto, a nova geração dos Cafeteros colocou um ponto final no retrospecto negativo e virou a chave neste ciclo.

O primeiro golpe veio em 2023 com a vitória por 2 a 1 no primeiro turno. De virada, com dois gols de Luis Díaz, a Colômbia encerrou um jejum de oito anos sem bater a Canarinho e conquistou a primeira vitória contra o Brasil na história de mais de 50 anos das Eliminatórias.

No ano passado, a seleção comandada por Néstor Lorenzo voltou a ser uma pedra no caminho brasileiro na Copa América. Na última rodada da fase de grupos, a Colômbia segurou o empate em 1 a 1, ficou com a liderança do Grupo D e empurrou a Canarinho para um duelo contra o Uruguai nas quartas. O Brasil caiu nos pênaltis e a Colômbia derrubou o Panamá e a Celeste, antes de perder o título para a Argentina na decisão.

Apesar dos resultados recentes, a Canarinho tem ao seu favor a história e defende contra a Colômbia uma soberania desde os primórdios das duas seleções. Em 37 embates, o Brasil levou vantagem em 21 jogos. Ainda houveram 12 empates e apenas quatro derrotas diante dos colombianos.

A vitória mais marcante para a Amarelinha ocorreu justamente no único encontro entre as duas seleções em uma Copa do Mundo. Em 2014, antes do fatídico 7 a 1, o Brasil passou pela Colômbia, no Castelão, por 2 a 1, e mandou os rivais para casa nas quartas de final.

O sucesso atual da geração cafetera passa também pelo destaque de nomes importantes da seleção em clubes do Brasileirão. Para os jogos contra Brasil e Paraguai, Néstor Lorenzo voltou a convocar quatro jogadores que atuam no Brasil: Jhon Arias, do Fluminense, Richard Ríos, do Palmeiras, Rafael Borré, do Internacional, e Santiago Arias, do Bahia.

Arias e Richard Ríos, assim como em seus clubes, possuem um papel de protagonistas em suas seleções e estão diretamente relacionados aos resultados recentes conquistados. Os dois meias entregam, tática e fisicamente, funções primordiais na proposta do técnico argentino. 

A vitrine proposta pelo futebol brasileiro atrai jogadores colombianos ao país com a oportunidade de voltar a aparecer no radar da seleção. Recentemente, Gustavo Cuéllar recebeu o aval de Néstor Lorenzo para deixar o mundo árabe e retornar ao Brasil para brigar por uma vaga na convocação.

Outros nomes como Miguel Monsalve e Johan Carbonero também escolheram o futebol brasileiro para seguir as suas carreiras e viraram alvo da seleção.

O casamento entre o Brasileirão e o selecionado colombiano, entretanto, é uma tradição histórica, que supera o sucesso atual e já contou com nomes estrelados.

O lendário Freddy Rincón disputou 124 partidas no Brasileirão e ainda é o segundo colombiano com mais atuações na competição. Ídolo da sua seleção, o meia disputou três Copas do Mundo, duas delas enquanto atuava por Palmeiras e Corinthians.

Faustino Asprilla também foi um nome histórico da seleção colombiana a passar pelo Brasil. No entanto, diferente do companheiro Rincón, o atacante não conseguiu atingir por Palmeiras e Fluminense o desempenho esperado.

Víctor Aristizábal, Pablo Armero, e até James Rodríguez, com a passagem mais apagada entre as estrelas citadas, foram alguns dos personagens marcantes da história dos Cafeteros que desfilaram o seu futebol no Brasil.

Fonte: Ogol

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