Acusados monitoraram vítima por dias e foram interceptados pelo Exército em ação conjunta com a Polícia Civil
Dois homens suspeitos de executarem Bruno Pacheco Ferreira, 41 anos, na manhã de segunda-feira (24), em Ponta Porã, na fronteira com o Paraguai, foram presos enquanto tentavam fugir da cidade em um carro de aplicativo. A informação foi divulgada pela Polícia Civil na tarde desta terça-feira (25).
A prisão ocorreu após troca de informações entre a 1ª Delegacia de Polícia Civil de Ponta Porã e uma guarnição do Exército Brasileiro. Imagens de câmeras de segurança ajudaram na identificação dos suspeitos e revelaram que eles haviam monitorado Bruno por vários dias antes do crime.
Investigação e prisão dos suspeitos
Os dois acusados chegaram ao Mato Grosso do Sul vindos do Paraná, Estado onde possuem antecedentes criminais por tráfico de drogas, homicídio e direção perigosa. Após cometerem o crime, eles pretendiam retornar ao Paraná, mas foram interceptados pelo Exército por volta das 19h de segunda-feira.
Durante a abordagem, os homens apresentaram informações contraditórias e vestiam roupas semelhantes às usadas pelos criminosos no momento do assassinato, conforme registrado pelas câmeras. Eles foram conduzidos à delegacia, onde tiveram a prisão em flagrante formalizada.
A investigação apontou que os suspeitos se hospedaram em dois hotéis da região e monitoraram a rotina da vítima antes da execução. Agora, as autoridades buscam identificar o possível mandante do crime e esclarecer a motivação do homicídio.
O crime
Bruno Pacheco Ferreira foi morto a tiros na manhã de segunda-feira (24), por volta das 10h50, no cruzamento das ruas Marechal Floriano e Maracaju, na área central de Ponta Porã. Ele saía de um comércio e se dirigia ao veículo VW Gol estacionado em frente ao estabelecimento, onde estavam sua esposa e seu filho, quando foi surpreendido por um pistoleiro.
O criminoso desceu de outro carro, correu até Bruno e efetuou os disparos, fugindo logo em seguida. Pouco depois, o veículo usado pelos suspeitos foi encontrado incendiado em Pedro Juan Caballero, no lado paraguaio da fronteira.
As investigações continuam para elucidar todos os detalhes do crime e responsabilizar os envolvidos.
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