Após quatro dias de queda, mercados reagem positivamente mesmo com tensões comerciais entre EUA e China
As bolsas de valores ao redor do mundo registraram um forte desempenho positivo nesta terça-feira (8), revertendo a sequência de quatro dias de desvalorização causada pelo chamado “tarifaço” do ex-presidente norte-americano Donald Trump.
Na Ásia, a recuperação foi significativa:
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Nikkei (Japão) subiu 6,02%,
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Topix avançou 6,26%,
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CSI300 (China) teve alta de 1,71%,
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Hang Seng (Hong Kong) cresceu 1,51%.
O cenário foi impulsionado por declarações de Trump, que afirmou estar aberto a negociações com países como o Japão, embora não tenha sinalizado intenção de suspender as tarifas. A China, por sua vez, respondeu com críticas, classificando as medidas como uma forma de “chantagem”, o que mantém o clima de tensão comercial entre as duas potências.
Na Europa, o otimismo também tomou conta dos mercados, com o índice STOXX 600 subindo 3,04%. Nos Estados Unidos, a Bolsa de Nova York acompanhou a tendência e o S&P 500 avançou 3,79%.
O conselheiro econômico da Casa Branca, Kevin Hassett, afirmou que mais de 50 países demonstraram interesse em participar das negociações. Apesar disso, a disputa entre EUA e China segue sem solução concreta, e Trump continua ameaçando novas tarifas.
O diretor da Euronext, Stephane Boujnah, fez um comentário curioso sobre a instabilidade atual, comparando a economia dos EUA a um “mercado emergente”, refletindo o impacto das políticas comerciais nos mercados globais.
Mesmo com o clima de incerteza, o dia foi de alívio para os investidores, com sinais de possível diálogo entre as nações, o que reacendeu o otimismo nos mercados financeiros internacionais.
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