Em meio aos rumores na seleção brasileira e um desejo de renovação com o Real Madrid, Carlo Ancelotti encara aquele que pode ser o seu último grande desafio no clube espanhol. Neste sábado, Barcelona e Real decidem a Copa do Rei, com a situação do técnico italiano como plano de fundo.
Após a eliminação para o Arsenal na Liga dos Campeões, Ancelotti chegou a ter o seu emprego ameaçado de forma precoce. Segundo a imprensa europeia, a saída do técnico seria confirmada após a final contra o Barcelona.
O cenário se mostra pouco provável, uma vez que o Real Madrid ainda segue vivo na disputa do Campeonato Espanhol. Os Merengues seguem na caça do Barça, com quatro pontos de desvantagem e cinco rodadas para serem disputadas.
Embora a saída após a Copa do Rei não demonstre ser o roteiro mais iminente, o ciclo de Carlo Ancelotti parece mesmo estar chegando ao fim. O técnico italiano segue relutante em falar sobre as negociações com a seleção brasileira, enquanto a CBF enxerga de forma otimista o desfecho da negociação.
Com contrato com o Real Madrid ainda vigente, Carlo Ancelotti vive um divisor de águas na Copa do Rei. O técnico não esconde o desejo de permanecer no comando do time espanhol, pelo menos até a disputa do Super Mundial, enquanto a diretoria aguarda por resultados para dar uma nova chance ao treinador.
O duelo contra o Barcelona pela Copa do Rei surge como um desafio crucial para dar uma “sobrevida” ao trabalho do italiano ou, então, sacramentar de vez o ciclo vitorioso à frente dos Merengues.
Titular na última partida contra o Getafe, Endrick passou em branco e recebeu um puxão de orelha do treinador por um dos gols perdidos na partida. Apesar do aproveitamento abaixo no Campeonato Espanhol, o brasileiro pode ser um dos grandes trunfos de Ancelotti na Copa do Rei.
Com cinco gols marcados em cinco jogos, Endrick divide a artilharia da competição ao lado de Ferrán Torres e Julián Álvarez.
A joia brasileira passou em branco na Copa do Rei apenas na primeira partida, justamente a única em que atuou o jogo inteiro sem ser substituído. O faro de gol apurado na competição garante ao brasileiro uma média de um gol a cada 70 minutos na competição.
Fonte: Ogol




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