SES amplia ações de conscientização e fiscalização contra dispositivos ilegais em Paranaíba

Mais de 400 pessoas participaram de palestras; fiscalização recolheu cigarros clandestinos e vaporizadores em tabacarias da cidade

Com foco na prevenção do uso de cigarros eletrônicos, a Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso do Sul (SES), em parceria com a Vigilância Sanitária de Paranaíba, realizou uma série de ações educativas e fiscalizatórias durante o mês de abril. As atividades alcançaram mais de 400 participantes, entre estudantes e profissionais da saúde e da educação.

As palestras aconteceram na Fipar (Faculdades Integradas de Paranaíba) e abordaram os riscos do uso de dispositivos eletrônicos para fumar. Além disso, os profissionais presentes discutiram os impactos socioeconômicos do consumo desses produtos e definiram estratégias para ampliar a prevenção dentro das comunidades.

Paralelamente à educação, equipes da Vigilância Sanitária, com o apoio da SES, fiscalizaram ao menos três tabacarias da cidade que já haviam sido denunciadas pela população. Nessas operações, os fiscais apreenderam cerca de 400 maços de cigarros clandestinos, além de vaporizadores, essências de narguilé e acessórios vendidos de forma irregular, em desacordo com a legislação sanitária vigente.

Segundo Matheus Moreira Pirolo, gerente de Apoio ao Sistema Estadual de Vigilância Sanitária da SES, a integração entre Estado e municípios tem sido fundamental. “A proteção da saúde pública passa pelo controle rigoroso da comercialização de produtos proibidos e pela educação da população. Temos reforçado essas ações em todo o Estado para reduzir os riscos do tabagismo eletrônico, especialmente entre os jovens”, destacou.

Essa iniciativa faz parte da estratégia estadual de enfrentamento ao uso de dispositivos eletrônicos para fumar. O objetivo principal é fortalecer as ações de fiscalização e ampliar o alcance da educação em saúde em Mato Grosso do Sul.

Efeitos graves e pouco conhecidos

Apesar de muitos considerarem os cigarros eletrônicos uma alternativa menos prejudicial, estudos apontam que eles causam dependência química severa e aumentam o risco de doenças graves. Entre os problemas de saúde associados ao uso estão a DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica), lesões pulmonares, infartos, derrames e diversos tipos de câncer.

Além de preservar vidas, a prevenção reduz os custos públicos com tratamentos e internações. A SES também incentiva a população a denunciar, de forma anônima, a venda irregular desses produtos por meio do telefone 136 (Ouvidoria do SUS) e do 151 (Procon-MS).

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