Estimativas para IPCA caem pela quarta semana seguida, enquanto Selic deve continuar em 14,75% ao ano até o fim de 2025
A projeção do mercado financeiro para a inflação oficial de 2025 voltou a cair nesta terceira semana de maio, passando de 5,53% para 5,51%, segundo dados do boletim Focus divulgados nesta segunda-feira (12) pelo Banco Central. Esta é a quarta semana consecutiva de redução nas estimativas do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
A pesquisa, feita semanalmente com economistas e analistas de instituições financeiras, também apontou recuo na previsão da inflação de 2026, que foi ajustada de 4,51% para 4,50%. Para os anos seguintes, 2027 e 2028, as estimativas foram mantidas em 4% e 3,80%, respectivamente.
Apesar da expectativa de queda na inflação, os analistas não preveem alterações na taxa básica de juros, a Selic. O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central elevou a taxa em 0,5 ponto percentual na última reunião, fixando-a em 14,75% ao ano. A projeção é que essa taxa seja mantida até o fim de 2025. Para 2026, a expectativa é de 12,50% ao ano, e nos anos seguintes, 10,50% (2027) e 10% (2028).
Sobre o desempenho da economia, o PIB brasileiro deve encerrar 2025 com crescimento de 2%, mantendo a previsão anterior. Em 2024, o Produto Interno Bruto avançou 3,4% em relação a 2023, totalizando R$ 11,7 trilhões — o maior avanço desde 2021, segundo o IBGE. Para 2026, a estimativa segue em 1,7%, e para 2027 e 2028, permanece em 2%.
O boletim também indicou leve melhora na previsão do dólar para o fim de 2025, que caiu de R$ 5,86 para R$ 5,85. Para 2026, a estimativa passou de R$ 5,91 para R$ 5,90. Já para 2027 e 2028, as projeções foram ajustadas para R$ 5,80 e R$ 5,82, respectivamente.




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