O plano de Trump gerou preocupação entre os membros do Congresso, que temem que o governo pressione a Força Aérea a realizar o trabalho tão rapidamente que medidas de segurança importantes não sejam implementadas no avião, como a instalação de sistemas de defesa contra mísseis ou até sistemas para proteger o avião dos efeitos eletromagnéticos de uma explosão nuclear. “Qualquer aeronave civil exigirá modificações significativas,” disse Troy Meink, o secretário da Força Aérea, na terça-feira, durante um depoimento ao Senado.
O Pentágono não forneceu uma estimativa de quando o novo Air Force One estará pronto, mas Trump deixou claro que deseja usar o novo avião em breve. “Vamos fazer o necessário para garantir a segurança da aeronave”, disse Meink na audiência do Senado.
O presente também aumentou preocupações sobre a relação entre Catar e Estados Unidos. Democratas no Congresso temem que Doha possa estar tentando influenciar indevidamente o governo americano.
O primeiro-ministro do Catar, Sheikh Mohammed bin Abdulrahman bin Jassim Al-Thani, disse publicamente na segunda-feira, 19, pela primeira vez que seu governo havia aprovado a entrega do avião como um presente, rejeitando a ideia de que isso seria uma tentativa de influenciar o presidente americano.
“Não sei por que as pessoas estão pensando”, disse ele. “Somos um país que gostaria de ter uma parceria sólida e uma forte amizade dos EUA. Tudo que fornecemos a qualquer país é fornecido por respeito a essa parceria e é uma relação de mão dupla.
O novo avião será o terceiro a ser remodelado para uso como Air Force One, substituindo dois aviões que foram utilizados por 35 anos e que tiveram problemas de manutenção. O primeiro dos aviões da Boeing está programado para ser entregue em 2027.
*Com informações do Estadão Conteúdo
Publicado por Nátaly Tenório
Fonte: Jovem Pan News




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