Ministros do governo federal estão se preparando para deixar seus cargos e concorrer nas eleições de 2026, com foco principal no Senado. Essa movimentação antecipada visa permitir que o Palácio do Planalto estabeleça acordos políticos que garantam governabilidade e uma presença eleitoral significativa nos principais colégios eleitorais do país. A reconfiguração dos ministérios pode afetar áreas estratégicas como Casa Civil, Fazenda, Planejamento, Agricultura e Minas e Energia.
Entre os nomes mais mencionados para deixar o governo estão Simone Tebet, Rui Costa, Geraldo Alckmin, Alexandre Silveira e Carlos Fávaro. Fernando Haddad, ministro da Fazenda, é considerado uma figura estratégica para as eleições, com potencial para concorrer ao governo de São Paulo ou ao Senado. O Senado é uma das maiores preocupações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para o ciclo eleitoral de 2026, devido às suas prerrogativas decisivas, como a análise de pedidos de impeachment de ministros do Supremo Tribunal Federal e a avaliação de nomes para agências públicas e autarquias.
Os atuais ministros são vistos como candidatos de forte apelo popular para disputar o Senado, o que pode reduzir o espaço da oposição ao governo. Essa movimentação política é parte de uma estratégia mais ampla para fortalecer a posição do governo nas próximas eleições e assegurar uma base sólida no Senado, que desempenha um papel crucial como casa revisora no sistema político brasileiro.
*Com informações de André Anelli
Fonte: Jovem Pan News




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